As mensalidades do primeiro semestre de 2014 dos cursos superiores podem variar mais de 200% em Belo Horizonte. Essa foi a conclusão de pesquisa realizada pelo Procon Assembleia nos dias 22 e 23 de janeiro de 2014, que consultou 16 instituições de ensino superior na capital.
A maior variação, de 201,18%, foi encontrada no curso noturno de Fisioterapia, com preços que vão de R$ 910 a R$ 1.530. Ainda nos cursos noturnos, a menor diferença (11,79%) foi no de Arquitetura e Urbanismo, que custa entre R$ 1.163,81 e R$ 1.474,67.
No turno da manhã, as diferenças são menores. A maior, de 82,55%, foi constatada no curso de Enfermagem: a mensalidade mais barata custa R$ 685,25, enquanto que a mais cara chega a R$ 1.251. O curso de Engenharia Ambiental apresentou a menor variação (2,2%) no turno matutino, com preços entre R$ 976,48 e R$ 998. Consulte a pesquisa completa.
Volta às aulas
Pesquisa também realizada pelo Procon Assembleia em janeiro apontou que a variação de preços de material escolar nas papelarias de Belo Horizonte pode chegar a 402,52%. Em relação aos preços praticados no ano passado, o aumento é de 6,35%. Os maiores aumentos nos preços neste ano apareceram no giz de cera grande (12 cores), da marca Acrilex (58,18%), e na fita dupla face (12mm x 30m), da marca Scotch 3M (32,44%).
Segundo o economista e professor da Trevisan Escola de Negócios, Cláudio Gonçalves, fracionar a compra da lista de material escolar pode ser uma boa opção. “As listas normalmente são muito extensas, inclusive a de livros. É possível, com a ajuda da escola, selecionar o que é mais necessário neste primeiro mês de aula e fazer a compra em duas etapas. Os itens restantes podem ser adquiridos em fevereiro, quando o orçamento já está menos comprometido”, explica.
Gonçalves afirma que outro ponto muito importante nesse momento é a pesquisa. Existem diversos tipos de comércio e os preços diferem em cada um deles. “Normalmente lojas especializadas ou varejistas têm valores mais acessíveis”, aponta. “As lojas de shopping costumam ter um custo maior”.
No caso dos livros, o ideal é buscar as lojas das próprias editoras, evitando intermediários. As compras online também têm sido atrativas, desde que feitas em sites conhecidos e confiáveis.