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Estado de Minas

Em greve, funcionários dos Correios manifestam em Belo Horizonte

A categoria é contra a possibilidade de privatização do plano de saúde dos servidores


postado em 10/02/2014 14:20 / atualizado em 10/02/2014 17:17

Cerca de 200 funcionários dos Correios manifestaram no fim da manhã desta segunda-feira, em Belo Horizonte, em uma passeata pelas ruas Álvares Cabral e Augusto de Lima, retornando à sede dos Correios, na Avenida Afonso Pena. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais

(foto: Divulgação Sintect-MG)
(foto: Divulgação Sintect-MG)
(Sintect-MG), 60% dos funcionários da Região Metropolitana de Belo Horizonte aderiram a greve. A categoria é contra a possibilidade de privatização do plano de saúde dos servidores.

Os trabalhadores são contra a privatização do plano de Assistência Postal Saúde, o plano de saúde dos servidores, que, segundo eles, é o maior benefício dos funcionários. A categoria também luta pela mudança no horário de trabalho. Eles querem que as entregas sejam feitas na parte da manhã, quando o sol está mais fraco e o trabalho não fica tão exaustivo. Outra alegação é de que a empresa estaria descumprindo o próprio acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impede a ECT de mexer no convênio médico sem o consentimento dos trabalhadores.

Segundo informações da assessoria do Sintect-MG, o novo plano de saúde foi implantado no dia 1º de janeiro e não houve negociação com a categoria. Ainda de acordo com o Sintect-MG, 16 sindicatos em todo o Brasil aderiram a paralisação e o objetivo é negociar a volta do plano, já que os funcionários dos Correios não arcavam com seu custo.

O ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, do TST, determinou na última sexta-feira, liminarmente, que pelo menos 40% dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), em greve desde o dia 29 de janeiro, devem permanecer em atividade em cada uma das unidades da empresa. Vitral fixou multa diária de R$ 50 mil, a ser paga pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares, em caso de descumprimento da decisão, mas atendeu apenas parcialmente ao pedido liminar interposto pela ECT, que queria permanência mínima de 80% do pessoal no trabalho.


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