O grupo educação, leitura e recreação, que recuou de 3,71% na primeira quadrissemana de fevereiro para 2,47% na segunda, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,18 ponto porcentual, de 0,96% para 0,78%, entre os dois períodos.
Dentre as seis classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens cursos formais (de 6,51% para 3,65%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; hortaliças e legumes (de 1,95% para -0,32%), no grupo Alimentação; condomínio residencial (de 0,64% para 0,59%), no grupo Habitação; cigarros (de 6,28% para 5,63%), no grupo Despesas Pessoais; automóvel novo (de 1,23% para 0,93%), no grupo Transportes; e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,47% para 0,07%), no grupo Comunicação.
De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (de -6,67% para -6,80%), batata inglesa (de -8,63% para -13,91%), tomate (de -11,55% para -8,16%), tarifa de táxi (de -2,74 para -1,93%) e camisa masculina (de -1,67% para -1,34%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram cigarros (mesmo recuando de 6,28% para 5,63%), refeições em bares e restaurantes (de 0,99% para 1,01%), empregada doméstica mensalista (de 2,07% para 2,10%), curso de ensino superior (embora tenha caído de 6,11% para 3,27%) e curso de ensino fundamental (de 7,17% para 4%).