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Estado de Minas

Dívidas baixam intenção de consumo das famílias, diz CNC


postado em 19/02/2014 14:46

As dívidas com moradia, impostos, educação e transporte, algumas delas típicas de início de ano, comprometeram o orçamento e determinaram a queda do índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em fevereiro. O indicador recuou 0,9% ante janeiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

"Esses são fatores sazonais", salientou o economista da CNC Bruno Fernandes, acrescentando que o encarecimento do crédito, com taxas de juros reais mais elevadas, e a moderação no consumo já observada no ano passado, também são fatores que pesam para a menor confiança das famílias em relação a compras.


Dentro do ICF, o índice que mede o nível de consumo atual caiu 10,2% para 100 pontos - o menor patamar desde agosto de 2013 (98 6 pontos). "(O índice) voltou ao nível neutro. Quer dizer que há moderação no consumo das famílias", disse Fernandes.

No contexto de uma desaceleração esperada, a alta de 16,3% no índice que mede o momento para duráveis em fevereiro contra janeiro parece destoar. Mas o economista da CNC observa que a base de comparação ficou baixa, dadas as quedas de 0,2% em novembro, de 1,7% em dezembro e de 6,5% em janeiro, sempre na comparação com o mês imediatamente anterior.

"Não vejo essa alta de 16,3% como uma tendência. Houve queda anual (de 12,2% em relação a fevereiro de 2013). Não é uma retomada, é pura e simplesmente efeito estatístico", disse Fernandes. O economista ressaltou que os duráveis são os mais sensíveis ao custo mais elevado de crédito e à valorização do dólar.


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