A forma de pagamento mais utilizada nas compras em Belo Horizonte continua sendo o cartão de crédito. Segundo pesquisa da Fecomércio Minas, em janeiro, as vendas a prazo corresponderam a 70% das transações. Entre as operações, o dinheiro de plástico sai na frente, sendo responsável por 82% das vendas a prazo. Os cartões próprios responderam por 5%, cheques (10%) e boletos (3%).
A participação dos meios de pagamentos eletrônicos atingiu 87% das operações. Para os empresários, estimular as vendas parceladas pode ser uma forma de evitar o risco da inadimplência e garantir o “pacote de benefícios” junto às administradoras (redução de taxas e/ou aluguéis de terminais).
O cartão tem sido utilizado como instrumento de parcelamento das compras, com mais frequência para pagamento de três a dez parcelas, com participação de 88,2% no total de registros. Entre as transações parceladas 18,8% são efetuadas em seis vezes e 20,8% em quatro parcelas.
Conforme o economista da Fecomércio MG Juan Moreno o estímulo se dá pela facilidade e conveniência do acesso, aliado ao pagamento parcelado sem juros. “O ambiente de negócios está dominado pelo modelo do uso da moeda/parcelamento eletrônico, cujo estímulo do uso se dá pelos atributos de premiação, como milhagem, bônus de compras e serviços.”
A sondagem mostrou, ainda, que 11,6% dos empresários trabalharam com cheques em janeiro de 2014, índice superior ao apurado em dezembro 2013 (10,3%). A não aceitação de cheques foi a ação mais presente para gerenciar o risco da inadimplência, com 91% das respostas, acima das pesquisas anteriores. Já em relação à antiga prática do crediário, apenas 4% dos entrevistados trabalham com boletos.