O dólar fechou em queda ante o real nesta sexta-feira. O recuo foi de 0,81%, para R$ 2,3534. Na semana, o dólar desvalorizou 1,39% e no mês, a queda foi de 2,45%. A moeda norte-americana segue influenciada pelo anúncio da meta fiscal anunciada ontem pelo governo, de 1,9% do PIB e com um corte de R$ 44 bilhões no Orçamento para o ano. Na véspera, a divisa recuou 0,74%, a R$ 2,3727, menor patamar de fechamento desde 22 de janeiro, quando fechou em R$ 2,3725.
Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em teleconferência com analistas internacionais para detalhar o corte no Orçamento e a meta fiscal de 2014, rebateu a avaliação de que o Brasil está no grupo das economias mais frágeis. "Tenho visto várias análises equivocadas que colocam o Brasil como uma das economias mais frágeis. Os critérios utilizados para chegar a essas conclusões não foram os melhores possíveis. Há uma ênfase na volatilidade da desvalorização do real e, mesmo nesse item, há um equívoco", afirmou. Segundo ele, nos últimos seis meses, o real se valorizou 1%, enquanto várias outras moedas se desvalorizaram.
Bovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta na tarde desta sexta-feira , também influenciada pela nova meta fiscal anunciada pelo ministro Guido Mantega. O Ibovespa subiu 0,19%, a 47.380 pontos. Foi sua terceira sessão consecutiva de ganhos, o que não impediu que o desempenho semanal voltasse a ser negativo, em -1,70%. No mês, a Bolsa acumula perda de 0,54% e, no ano, de 8,01%. O giro financeiro totalizou R$ 5,565 bilhões.
Destaque para as ações das Lojas Renner, que avançaram 4%. Em contrapartida, os papéis da Gerdau fecharam em queda de cerca de 3%. As ações da Cia Hering também recuaram. Os balanços das respectivas empresas influenciaram as cotações das ações. (Com Agência Estado)