A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, este ano, caiu pela terceira semana seguida. Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 1,79% para 1,67%. Para 2015, a projeção para o crescimento do PIB também caiu, pela segunda semana consecutiva, ao ser ajustada de 2,1% para 2%.
Essas projeções fazem parte da pesquisa semanal do BC em instituições financeiras sobre os principais indicadores da economia. A estimativa para a expansão da produção industrial passou de 1,93% para 1,87%, este ano, e de 2,89% para 3%, em 2015.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 34,8% para 34,7%, em 2014, e segue em 35%, em 2015. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) permanece em US$ 7,9 bilhões, este ano. Para 2015, a previsão passou de US$ 11,5 bilhões para US$ 10,5 bilhões.
A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 74,6 bilhões para US$ 75 bilhões, este ano, e de US$ 68 bilhões para US$ 67,8 bilhões, em 2015.
A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 2,48 para R$ 2,50, ao final de 2014, e segue em R$ 2,55, no próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) subiu de US$ 58 bilhões para US$ 58,8 bilhões, em 2014. Para o próximo ano, segue em US$ 57,3 bilhões.