O Plano Real completa 20 anos de existência este ano. De lá pra cá, muita coisa mudou, mas os brasileiros continuam driblando a alta de preços e perdendo cada vez mais o poder de compra. É o que constatou uma pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro este mês, em Belo Horizonte.
Conforme o levantamento, o salário mínimo, que antes era de R$ 64,79, teve alta de 1.017% e chegou a R$ 724. Porém o acréscimo não resultou em uma diferença significativa, visto que os demais produtos também sofreram constantes reajustes.
“Quando analisamos o período de 20 anos, percebemos que a inflação acumulada é de 347,50% (dado fornecido pelo IBGE). O poder aquisitivo da população está diminuído. Trabalhadores precisam abrir mão de grande parte do seu salário para comprar produtos básicos e necessários”, ressalta o diretor-executivo do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.
Aqueles que andavam de ônibus por exemplo, pagavam R$ 0,24 pela passagem em 1994. Após um aumento de 1.004%, hoje os passageiros pagam R$ 2,65. Já os motoristas pagavam R$ 0,53/litro da gasolina, ou R$ 0,42/litro do álcool. Hoje em dia o preço médio é de R$ 2,88/litro da gasolina, aumento de 444%, e R$2,13/litro do álcool, aumento de 410%.
Outro produto que também chama a atenção é o botijão de gás, que ficou 796% mais caro, passando de R$ 5,38 para os atuais R$48,20. Um dos símbolos da moeda brasileira, o frango saltou de R$ 1,04 para R$ 5,33, o quilo, aumento de 413%. (Veja o quadro)
“Estamos vivendo sim um período inflacionário e a classe média é a que mais sofre, já que não teve o mesmo grau de aumento que as classes A e B ", disse. Segundo ele, para quem não quer pagar mais caro, a dica é sempre pesquisar. “Nos últimos 8 anos o consumidor entrou numa espécie de zona de conforto e parou de pechinchar. Não podemos esquecer que o comportamento do consumidor dita, muita vezes, os preços”, concluiu. A pesquisa completa pode ser acessada aqui.
Conforme o levantamento, o salário mínimo, que antes era de R$ 64,79, teve alta de 1.017% e chegou a R$ 724. Porém o acréscimo não resultou em uma diferença significativa, visto que os demais produtos também sofreram constantes reajustes.
“Quando analisamos o período de 20 anos, percebemos que a inflação acumulada é de 347,50% (dado fornecido pelo IBGE). O poder aquisitivo da população está diminuído. Trabalhadores precisam abrir mão de grande parte do seu salário para comprar produtos básicos e necessários”, ressalta o diretor-executivo do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.
Aqueles que andavam de ônibus por exemplo, pagavam R$ 0,24 pela passagem em 1994. Após um aumento de 1.004%, hoje os passageiros pagam R$ 2,65. Já os motoristas pagavam R$ 0,53/litro da gasolina, ou R$ 0,42/litro do álcool. Hoje em dia o preço médio é de R$ 2,88/litro da gasolina, aumento de 444%, e R$2,13/litro do álcool, aumento de 410%.
Outro produto que também chama a atenção é o botijão de gás, que ficou 796% mais caro, passando de R$ 5,38 para os atuais R$48,20. Um dos símbolos da moeda brasileira, o frango saltou de R$ 1,04 para R$ 5,33, o quilo, aumento de 413%. (Veja o quadro)
“Estamos vivendo sim um período inflacionário e a classe média é a que mais sofre, já que não teve o mesmo grau de aumento que as classes A e B ", disse. Segundo ele, para quem não quer pagar mais caro, a dica é sempre pesquisar. “Nos últimos 8 anos o consumidor entrou numa espécie de zona de conforto e parou de pechinchar. Não podemos esquecer que o comportamento do consumidor dita, muita vezes, os preços”, concluiu. A pesquisa completa pode ser acessada aqui.