A falta de ônibus na capital mineira em consequência da greve dos rodoviários continua causando prejuízos ao comércio. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci, em dois dias de paralisação, o setor já deixou de faturar R$ 38 milhões. “Muitos lojistas se prepararam para a paralisação, buscando seus funcionários em casa”, afirmou. “Mas sem clientes, que não conseguem chegar aos centros comerciais, o setor está acumulando prejuízos”, completou.
Apesar do balanço negativo, lojistas dos shoppings Del Rey, na Região Noroeste e Estação BH, em Venda Nova, ainda não sentiram os efeitos da greve. Segundo a assessoria de comunicação dos centros de compras, a paralisação não afetou a abertura das lojas e nem o fluxo de consumidores. Já os demais shoppings ainda não forneceram informações sobre o movimento.
Durante a manhã, os ônibus rodaram em menor quantidade e passageiros contavam com 47% das viagens programadas nos sistema de transporte público da capital, conforme informou a BHTrans no boletim de 9h. Hoje é o segundo dia de greve de rodoviários e as estações Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho – as mais afetadas pela paralisação – continuam fechadas.
Uma audiência de conciliação entre trabalhadores e empresas de transporte está marcada para acontecer às 16h30 de hoje no Tribunal Regional do Trabalho. A greve teve início nessa segunda-feira.