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Estado de Minas

Desemprego salta 1,1 % na Grande BH e mais 31 mil estão desocupados

Taxa de desocupação passou de 5,6% em janeiro de 2013 para 6,7% no mês passado


postado em 27/02/2014 06:00 / atualizado em 27/02/2014 07:01

A taxa de desemprego na Grande Belo Horizonte se manteve estável de dezembro de 2013 (6,6%) para janeiro de 2014 (6,7%), mas, quando confrontada com o primeiro mês do ano passado, o indicador apurou alta de 1,1 ponto percentual. Na prática, significa que o universo de desocupados que fazem parte da chamada população economicamente ativa (PEA) subiu de 135 mil pessoas para 166 mil – 31 mil homens e mulheres a mais. Ainda assim, o indicador de janeiro na região metropolitana ficou abaixo da média nacional (9,5%).

Os dados foram divulgados nessa quarta-feira pela Fundação João Pinheiro (FJP), Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Seade. Os pesquisadores esclarecem que o aumento de 31 mil desempregados no acumulado dos últimos 12 meses se deve à entrada de 64 mil pessoas na PEA e a abertura de “apenas” 33 mil vagas no mesmo período.

Neste intervalo, houve acréscimo de postos de trabalho nos setores de serviços (39 mil, ou 3%) e de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (10 mil, ou 2,3%). Porém, ainda em razão dos reflexos da crise internacional, houve queda na indústria de transformação (9 mil, ou -3%). O setor de construção também apresentou recuo (12 mil, ou -5,5%).
Por outro lado, no confronto entre janeiro deste ano e dezembro último, o levantamento constatou a redução de 1,6% no número de ocupados, o que corresponde a 2,3 mil trabalhadores a menos. Nessa base de comparação, houve aumento no setor de construção (7 mil, ou 3,5%). “As obras de infraestrutura para a Copa do Mundo em Belo Horizonte foram responsáveis pelo incremento de 7 mil vagas na construção”, informou o economista Plínio Campos, coordenador técnico da pesquisa pela FJP.

Os demais setores, ainda no mesmo confronto, registraram quedas: indústria de transformação (28 mil, ou -8,6%), serviços (10 mil, ou -0,8%) e comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (5 mil, ou -1,1%). O tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados foi de 27 semanas, uma a mais que o mês anterior.

Avanço Para 2014, acredita o economista da FJP, a trajetória será atípica: “Aguardamos um aumento da expectativa de investimento econômico durante o período eleitoral. A Copa do Mundo também poderá gerar impacto no mercado de trabalho, contribuindo para a criação de postos e para o crescimento do número de autônomos e outras ocupações ligadas ao atendimento dos turistas”.

O levantamento também apurou o ganho dos trabalhadores da Grande BH. O indicador, porém, é sempre divulgado com base no mês anterior ao da taxa de desemprego. Dessa forma, o rendimento real médio dos trabalhadores da região metropolitana fechou dezembro de 2013 em R$ 1.832,00, o que correspondeu a um aumento de 1% em relação a novembro. Por sua vez, o salário real médio permaneceu praticamente estável (0,3%), estimado em R$ 1.789,00 na mesma base de confronto.


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