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Estado de Minas

Banco Bonsucesso cresce 35,3% em 2013 fecha ano com lucro líquido de R$ 34,5 mi

O patrimônio líquido da instituição atingiu R$ 385,8 milhões. Resultados foram divulgados nessa segunda-feira


postado em 11/03/2014 06:00 / atualizado em 11/03/2014 06:59

O Banco Bonsucesso divulgou os resultados de 2013 e anunciou nessa segunda-feira lucro líquido de R$ 34,5 milhões, crescimento de 35,3% frente ao registrado em 2012. O patrimônio líquido da instituição atingiu R$ 385,8 milhões. O destaque foi o incremento de 11% nas operações de cartão de crédito consignado, que atingiram o valor de R$ 451 milhões.

De acordo com a diretora do Banco Bonsucesso, Juliana Pentagna Guimarães, o crescimento é a solidificação do redirecionamento das estratégias da instituição, com novas linhas de negócios, com modalidades de operações de câmbio e cartões. “Conseguimos construir uma base nova com operação de consignado em cartão, diferente do consignado convencional”, explica.

Em 2013, o banco ampliou as operações de câmbio e de cartões pré-pagos, que já chegam a cerca de 100 mil cartões ativos, em moeda local e estrangeira. A instituição também abriu, no final de 2013, uma nova frente de negócio, por meio de um cartão empresarial (Cartão Giro Certo). Por meio dele, o Bonsucesso disponibiliza um limite de crédito proporcional à agenda de recebíveis do cliente, sem cobrança de juros para compras. “Estamos em um momento otimista, focados nas linhas de negócios que abrimos. A expectativa é que 2014 seja ainda melhor”, completa Juliana.

O Bonsucesso está migrando suas operações de consignado, que era o foco da instituição até então, para o nicho de cartões, que tem o mesmo sistema de cobrança em folha, mas com convênios específicos. A carteira de cartão de crédito consignado já responde por 22% dos ativos de crédito do Banco. “Estamos restringindo nossa atuação aos convênios mais seguros e rentáveis. Nosso foco é o cartão”, explica a diretora do banco.

As novas frentes de negócio do Bonsucesso receberam investimento de aproximadamente R$ 55 milhões nos últimos três anos. De acordo com Juliana, o dinheiro foi aplicado em novas tecnologias de informação, com o objetivo de suportar o desenvolvimento dos produtos. “Já estamos colhendo os frutos da reestruturação. Foram 11% a mais na carteira em termos de volume, além de operações com rentabilidade maior, reduzindo a posição no credito consignado convencional”, diz.

A carteira de crédito encerrou o ano em R$ 2,4 bilhões, resultado da estratégia de desalavancagem promovida pelo banco, principalmente na carteira cedida com coobrigação, caracterizada pela responsabilidade de pagar ou de substituir o crédito cedido em caso de inadimplência do tomador ou outras situações previstas no contrato de cessão.

CAPTAÇÃO DA POUPANÇA
Com a inflação e o endividamento pesando no bolso das famílias, a poupança começa a perder espaço no orçamento. A captação líquida da tradicional caderneta, em fevereiro, ficou 19,86% menor que a registrada em igual período de 2013 – R$ 460,7 milhões a menos foram depositados no mês. Apesar do recuo, as aplicações ainda superaram as retiradas pelo 24º mês consecutivo, o que deixou um saldo positivo de R$ 1,85 bilhão.

Os depósitos no mês passado somaram R$ 121,9 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 120,1 bilhões. Com o resultado em fevereiro, que inclui ainda R$ 3,453 bilhões de rendimentos creditados, o saldo total da poupança chegou a R$ 608,108 bilhões, ante R$ 602,794 bilhões no fim de janeiro.


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