(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Telefonia móvel é o serviço de telecomunicação pior avaliado, diz Ipea

Segundo 59,4% dos participantes do estudo, a comunicação via celular substitui a utilização do telefone fixo


postado em 13/03/2014 15:15 / atualizado em 13/03/2014 16:29

A telefonia móvel foi considerada o pior serviço de telecomunicações -  telefonia fixa, móvel, Internet ou TV por assinatura - avaliado por consumidores brasileiros em estudo do Ipea, divulgado nesta quinta-feira, em Brasília. O levantamento revela ainda que 9,1% dos domicílios brasileiros não possuem nenhum desses

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
tipos de serviço. Os dados estão disponíveis na nova edição do Sistema de Indicadores de Percepção Social - Serviços de Telecomunicações (SIPS), que apresenta um panorama da percepção da sociedade brasileira acerca do serviços de telecomunicações no Brasil, o alcance e a forma como são ofertados.

A pesquisa revelou ainda que brasileiro vem abandonando a telefonia dentro de casa. De acordo com os dados, 59,4% dos entrevistados afirmaram que a comunicação via aparelho móvel, ou seja celular, substitui o uso do telefone fixo, encontrado em 45,6% das residências brasileiras. Mesmo com a pior avaliação entre todos os serviços elencados na pesquisa - apenas 15,4% consideram “ótimo” -, a telefonia móvel é intensamente utilizada - dois terços dos respondentes afirmaram utilizá-la diariamente.

Ainda de acordo com o levantamento do Ipea, a maior parte da população - 70,6% - contrata separadamente os serviços de telecomunicações, e não por pacotes. A TV por assinatura, ou Serviço de Acesso Condicionado, tem sido, no entanto, um grande alavancador da convergência de serviços no mercado brasileiro. “O principal indício é o fato de que a infraestrutura tecnológica utilizada pelo serviço de TV por assinatura já é a mais utilizada na oferta de serviços de acesso à internet em banda larga”, afirma o autor da pesquisa, o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, João Maria de Oliveira.

Oliveira destaca que a recente mudança no marco regulatório da TV por assinatura não interferiu, aparentemente, de forma significativa no mercado. A televisão aberta continua a mais assistida pelos brasileiros - são 90,5%, contra 26,6% que possuem TV por assinatura. A maior densidade em assinaturas está localizada na região Sudeste, 41,5%, enquanto o Centro-Oeste possui 22%, o Norte, 14%, e o Nordeste, 12,3%. “O serviço é o melhor avaliado, dentre todos os que compõem a pesquisa”, observa.

O estudo aponta ainda que 40,8% da população brasileira tem acesso à internet e registra ainda um evidente desnível regional na utilização das tecnologias da informação. A maioria das casas possui computador nas regiões Sul e Sudeste - 53,5% e 54,6%, respectivamente. No Nordeste e no Norte a proporção atinge 39,6% e 35,3%.

Por fim, a posse de computador em casa é considerada um dos fatores limitadores do acesso à Internet em banda larga. Várias pesquisas, entre elas as do CGI, investigaram qual o principal motivo para não existência de computador no domicílio. Na pesquisa TIC – Domicílios 2011, por exemplo, o principal motivo para os domicílios não possuírem computador era o custo elevado - 70% deles assim responderam.

Assim, a pesquisa SIPS buscou investigar, nos domicílios que não possuíam computador, quanto pagariam pelo aparelho. Pouco mais de um terço desses domicílios, 34%, pagariam entre R$ 300 e R$ 800. Vale ressaltar que outro terço dos respondentes - em domicílios que não possuem computador, 29,3%, declarou que não está disposto a pagar pela posse do equipamento.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)