A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte teve alta de 1%, passando de 6,7% em janeiro para 7,7% da População Economicamente Ativa (PEA) em fevereiro deste ano. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Fundação João Pinheiro (FJP), Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Seade.
Segundo a pesquia, o número de desempregados aumentou de 166 mil para 190 mil de janeiro para fevereiro de 2014. O levantamento mostra também que houve redução no número de ocupados. Esse contingente era de 2.309 em janeiro e agora está em 2.278, o significa 31 mil postos de trabalho a menos na Grande BH.
O coordenador da pesquisa, Plinio Campos, disse que o desemprego tende a crescer no início do ano. "Nesse período, a economia das famílias está voltada para o pagamento de impostos e taxas, o que leva à redução do consumo de determinados bens e serviços que não são de primeira necessidade", explicou.
Os dados revelam ainda que o número de trabalhadores sofreu uma ligeira redução na área da construção (-1 mil, ou -0,5%) e uma diminuição mais importante no setor de serviços (-45 mil, ou -3,4%). Por outro lado, houve um acréscimo de 1,8% (8 mil) no contingente de ocupados no setor de comércio e reparação de veículos e de 1,7% (5 mil) na indústria de transformação.
O levantamento também observou que o tempo médio de procura por trabalho por desempregados foi de 26 semanas em fevereiro, uma a menos que o mês anterior.