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Estado de Minas

Alimentação puxa o IPC em março, diz a FGV

As maiores influências de alta para o IPC na passagem de fevereiro para março foram tomate (de -4,76% para 43,39%) e batata-inglesa (de -14,69% para 34,20%)


postado em 28/03/2014 08:49 / atualizado em 28/03/2014 09:01

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo alimentação. De fevereiro para março, o IPC acelerou de 0,70% para 0,82%. No mesmo período, o grupo alimentação saiu de 0,49% para 1,55%, puxado pelo comportamento do item hortaliças e legumes(de -1,24% para 19,44%).

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras três classes de despesas. O grupo transportes passou de 0,65% em fevereiro para 0,78% em março, com contribuição do item etanol (de 0,16%% para 2,20%). O grupo vestuário saiu de -0,04% no mês passado para 0,25% em março, com destaque para roupas (de -0,49% para 0,22%). O grupo comunicação, por sua vez, subiu de 0,21% em fevereiro para 0,23% em março, influenciado principalmente pelo quesito pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,09% para 1,06%).


Por outro lado, quatro classes de despesas apresentaram decréscimo nas taxas de variação. O grupo educação, leitura e recreação saiu de 1,91% em fevereiro para 0,67% em março, com destaque para o comportamento do item cursos formais (de 2,68% para 0,00%). O grupo despesas diversas recuou de 2,21% no mês passado para 0,36% em março, influenciado por cigarros (de 4,50% para 0,05%). Já o grupo habitação recuou de 0,69% em fevereiro para 0,63% em março, com contribuição de eletrodomésticos (de 1,39% para -0,07%). O grupo saúde e cuidados pessoais variou de 0,56% para 0,49% no mesmo período, com destaque para o item cuidado pessoal (de 0,76% para 0,64%).

As maiores influências de alta para o IPC na passagem de fevereiro para março foram tomate (de -4,76% para 43,39%), batata-inglesa (de -14,69% para 34,20%), refeições em bares e restaurantes (apesar de reduzir o ritmo de alta de 1,02% para 0,96%), empregada doméstica mensalista (apesar da desaceleração de 1,86% para 1,58%) e tarifa de ônibus urbano (apesar de reduzir o ritmo de alta de 1,22% para 1,09%).

A lista de maiores pressões negativas, por sua vez, é composta por frango em pedaços (de -0,08% para -2,67%), alimentos preparados e congelados de aves (de 0,76% para -2,30%), maçã (de 2,71% para -4,18%), passagem aérea (de 6,79% para -2,33%) e frango inteiro (de -1,11% para -1,71%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou de 0,44% em fevereiro para 0,22% em março. O grupo relativo a Mão de Obra teve variação de 0,01%, contra 0,22% em fevereiro. Já Materiais, Equipamentos e Serviços foi para 0,45% ante 0,68% no mês anterior.

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de março estão aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,26% para -0,15%); argamassa (de 1,49% para -0,17%); gesso (de 0,92% para -0,25%); massa corrida para madeira (de 1,24% para -0,39%); e placas cerâmicas para revestimento (de 0,97% para -0,03%).

Já entre as maiores influências de alta estão tubos e conexões de PVC (de 1,95% para 2,00%); vergalhões e arame de aço ao carbono (de -0,43% para 0,79%); ferragens para esquadrias (de 0,78% para 1,34%); esquadrias de alumínio (de 0,16 para 0,75%); e projetos (apesar da desaceleração de 0,89% para 0,39%).


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