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Estado de Minas

Mantega diz que país vai fazer superávit de 1,9% este ano

De acordo com ele, com a política anticíclica no período da crise, há um superávit menor


postado em 28/03/2014 13:31 / atualizado em 28/03/2014 13:42

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu na manhã desta sexta-feira, 28, que o governo vai entregar um resultado primário correspondente a 1,9% do PIB neste ano. "Vamos fazer superávit de 1,9% neste ano. "Em 1999, começamos a ter um bom resultado primário. Em 2008 e 2009, fizemos política anticíclica", destacou Mantega.


De acordo com ele, com a política anticíclica no período da crise, há um superávit menor. "E em 2013 fizemos superávit de 1,9% do PIB e conseguimos reduzir dívidas bruta e líquida", ressaltou. Ele afirmou que o País entregou um dos melhores superávits do G-20 no ano passado e que nos últimos 8 anos a média do superávit do Brasil foi de 2,9%. "Não se pode questionar nossa seriedade fiscal", afirmou. Ele destacou que o maior objetivo é fazer superávit para diminuir endividamento e que o governo "tem compromisso de continuar nessa trajetória".

Segundo ministro, a política anticíclica e a resiliência às crises não seriam possíveis se os fundamentos do Brasil não estivessem sólidos. "Procuramos manter fortes os fundamentos fiscais e monetários", disse.

Salário em alta

O ministro Mantega ressaltou a geração de empregos no País e a inclusão de parcela da sociedade na classe média nos últimos anos. Ele destacou que a política econômica capaz de gerar empregos foi fundamental para a formação do mercado interno consumidor. "De 2003 a 2014, criamos mais de 20 milhões de empregos. Temos hoje mercado de trabalho em que há disputa de trabalhadores qualificados e o salário real vem crescendo", disse.

Mantega afirmou que a geração de empregos foi combinada com políticas sociais para a redução da desigualdade. "Em 1995, 35% da população estava na pobreza. Isso caiu para 16%, disse. "É difícil fazer isso no momento de crise, quando a maioria dos países aumenta a desigualdade", afirmou. Ele fez os comentários ao proferir aula magna na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV).


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