A expectativa do governo é de que os preparativos e a realização da Copa do Mundo entre junho e julho gere 175 mil empregos formais. A estimativa foi feita nesta quinta-feira, 17, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. "Estamos iniciando agora o processo de construção e montagens das ações que vão ser desenvolvidas e os serviços, que estão contratando trabalhadores para a Copa", disse.
Segundo ele, esses trabalhadores serão contratados de forma temporária, mas podem continuar após a realização do mundial de futebol. "Muitos permanecerão, porque os estádios continuarão funcionando. Eles são hoje grandes centros de eventos. Normalmente quando se contrata um número tão grande e na medida em que as pessoas se adaptam aquele tipo de trabalho, elas ficam (no emprego), porque vivemos um período de pleno emprego. Aquele que demonstrar qualidade para o exercício de funções certamente vai continuar", avaliou.
O ministro participou nesta quinta da divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente a março, que registrou o pior desempenho para o mês desde 1999, com a geração de apenas 13.117 vagas. Apesar do desempenho, Manoel Dias disse que o governo mantém a estimativa de geração de emprego para o ano. "A contratação (da Copa) é excepcional. Ela fica fora daquela que já temos, que deve gerar no decorrer deste ano em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho", disse.