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Estado de Minas

Marca holandesa lança coleção do Brasil com a palavra 'merda'

Venda foi suspensa após onda de protestos de brasileiros nas redes sociais


postado em 25/04/2014 11:38 / atualizado em 25/04/2014 12:14

 A camiseta estava à venda no site da grife por 14,95 euros(foto: Reprodução)
A camiseta estava à venda no site da grife por 14,95 euros (foto: Reprodução)

Mais uma marca resolveu "brincar" e "polemizar" com a Copa do Mundo no Brasil. Nessa quinta-feira, a CoolCat, da Holanda,  suspendeu a venda de camisetas com a estampa da bandeira do Brasil ao lado da palavra "merda", com letras maiúsculas. O lançamento virou alvo de protestos de brasileiros nas redes sociais.

Por meio de sua página no Facebook, a empresa disse que utiliza a linguagem do povo e dos próprios jovens e que os textos nas camisetas não devem ser nunca interpretados de maneira pessoal ou discriminatória. A marca também afirmou que a linguagem remete ao ambiente de um jogo de futebol. "Estamos cientes da nossa posição social e não pretendemos de modo algum incitar os jovens a adotarem um comportamento indesejável", disse. A marca também desenvolveu camisetas para outros países. A camisa da Espanha, inclusive, foi associada à palavra "putas".

Também por meio do Facebook, A CoolCat no Brasil disse que não possui nenhuma ligação com a Coolcat holandesa. "São empresas diferentes, de países diferentes, que apenas atuam o mesmo nome e segmento semelhante. Queremos manifestar nosso completo desprezo pela camiseta encontrada na loja da Holanda". 


Polêmica


Em tom mais leve e bem-humorado, a Coca-Cola também lançou mão de piadinhas na campanha "Portuguesiño" para países da América Latina. Personagens equatorianos, argentinos e colombianos conversam com várias palavras no diminutivo e mostram que já aprenderam a falar como os brasileiros, que vão recebê-los durante o mundial. Em uma das propagandas, um personagem tem um corte de cabelo de Neymar.
 
Patrocinadora da Copa do Mundo, a Adidas surpreendeu em fevereiro ao lançar camisetas que relacionavam o Brasil ao turismo sexual. A coleção gerou repúdio do governo brasileiro e reclamações de consumidores nas redes sociais e acabou retirada do mercado. Na ocasião, a empresa disse que a camiseta fazia parte de uma edição limitada que só seria vendida nos Estados Unidos. Uma das camisetas carregava a imagem de uma nádega de biquíni representada por um coração em meio à frase "I love Brazil". Outra peça, para o público masculino, trazia a mensagem "Lookin' to score", mais ou menos "marcando gols" também com duplo sentido e conotação sexual.


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