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Estado de Minas

Multa no Brasil para atraso na entrega do IR é 7 vezes maior que nos EUA

No país, penalidade é de R$ 165,74 ou 20% sobre o imposto devido, prevalecendo o maior valor


postado em 30/04/2014 08:03 / atualizado em 30/04/2014 13:28

Hoje é último dia para entrega das declarações do Imposto de Renda, referente ao ano passado, e quem não cumprir com o prazo pode ter de arcar com uma punição alta. Segundo levantamento da consultoria EY (antiga Ernst & Young) em 15 países, o valor da penalidade por atraso no Brasil é o dobro da aplicada aos argentinos e sete vezes superior a dos Estados Unidos.

Considerando a paridade do poder de compra, o brasileiro está sujeito a uma multa mínima de US$ 89 e máxima de US$ 1.074 – o mesmo patamar de países como Espanha e Reino Unido. Já na Argentina, o valor varia de US$ 269 a US$ 537. Enquanto que nos EUA o limite máximo é de US$ 134 e na França de US$ 54.


“Quanto maior o atraso e maior o imposto devido, pior a situação”, destaca Leandro Souza, gerente sênior de Impostos e Capital Humano da EY. A análise toma por base uma declaração com rendimento tributável de R$ 86 mil, imposto devido de R$ 10 mil e R$ 9 mil já retidos na fonte, com R$ 1 mil de IR.

Fim do prazo


A Receita Federal recebeu, até as 12 horas de hoje, 24,3 declarações. Por hora, em média, foram recebidos 225.160 envios. Os contribuintes devem ficar atentos quanto aos horários: O serviço de recepção das declarações será interrompido às 23h59min59s, horário de Brasília.

Quem não entregar a declaração no prazo, será multado em R$ 165,74 ou 20% sobre o imposto devido, prevalecendo o maior valor. Está obrigado a declarar quem recebeu R$ 25.661,70 em rendimentos tributáveis no ano passado, o que dá R$ 1.974,28 por mês, incluído o décimo terceiro salário. Também deve declarar quem recebeu mais de R$ 40 mil em rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte ou obteve ganhos de capital e lucros na bolsa de valores.

O programa gerador está disponível na página da Receita Federal na internet desde 26 de fevereiro, mas a transmissão dos formulários começou em 6 de março, assim como a liberação do aplicativo que permite o preenchimento da declaração em tablets e smartphones. (Com agências)


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