Resultado da alta da inflação, os consumidores da capital mineira desembolsarão menos este ano com o presente das mães. O chamado tíquete médio ficará entre R$ 30,01 e R$ 50. Ano passado a maioria dos consumidores afirmou que gastaria entre R$ 100,01 e R$ 150, diferença de cerca de 60% entre um ano e outro. É o que constatou pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojista (CDL) de Belo Horizonte. Além de economizar no presente, o belo-horizontino pagará as compras em dinheiro. Ano passado ele optou por parcelar as compras no cartão de crédito.
Por outro lado, mesmo com juros e inflação em alta, a data ainda será considerada a segunda melhor para o comércio, atrás apenas do Natal, com expectativas de crescimento de até 17% nos shoppings de Belo Horizonte. Já nas lojas de rua, a expectativa é menor, com crescimento nas vendas entre 1,99% e 3,09% quando comparado ao mesmo período do ano passado, movimentando entre R$ 2,17 bilhões e R$ 2,19 bilhões no varejo da capital de acordo com pesquisa da CDL-BH divulgada há uma semana.
Eletrodomésticos, eletroeletrônicos, produtos de utilidade para o lar, perfumaria, moda feminina figuram a lista dos mais vendidos. Acessórios, calçados e livraria também estão entre os mais procurados para homenagear as mães.