O grupo Educação, Leitura e Recreação, que diminuiu o ritmo de deflação passando de -0,77% na quarta quadrissemana de abril para -0,03% na primeira leitura de maio, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,07 ponto porcentual, de 0,77% para 0,84% entre os dois períodos.
Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens passagem aérea (que reduziu o ritmo de baixa de -29,31% para -13,12%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; tarifa de eletricidade residencial (de 1,30% para 2,50%), no grupo Habitação; automóvel novo (de 0,38% para 0,55%), no grupo Transporte e tarifa de telefone residencial (de -0,05% para 0,28%), no grupo Comunicação.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram batata-inglesa (apesar de reduzir o ritmo de alta de 23,64% para 19,43%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,30% para 2,50%), refeições em bares e restaurantes (mesmo com a redução do ritmo de alta de 0,72% para 0,68%), leite tipo longa vida (apesar da diminuição do ritmo de inflação de 6,41% para 5,49%) e plano e seguro de saúde (de 0,70% para 0,71%).
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram passagem aérea (de -29,31% para -13,12%), tomate (de -6,37% para -6,74%), alface (de -1,31% para -4,37%), laranja-pera (de -4,96% para -4,42%) e show musical (de -2,22 para -0,82%).