A média dos juros do cheque especial subiu 0,2 ponto percentual em relação a abril, chegando a 8,95% ao mês em maio. Segundo a pesquisa divulgada hoje pelo Procon de São Paulo, cinco dos sete bancos avaliados aumentaram os preços cobrados no empréstimo.
O Santander, que aumentou os juros em 0,14 ponto percentual, tem a maior taxa para o cheque especial (10,89%). O HSBC reajustou de 10,55% para 10,57%. A Caixa, de 5,39% para 6,33%. O Bradesco passou de 9,44% para 9,48% e o Safra de 8,9% para 9,2%. Banco do Brasil e Itaú mantiveram as taxas de abril.
Para o empréstimo pessoal, a taxa média subiu de 5,46% em abril para 5,54% em maio. Quatro bancos passaram a cobrar mais na operação. O maior aumento percentual no empréstimo pessoal foi o do Safra, que subiu de 4,9% para 5,4%, reajuste de 10,2%. O Itaú subiu de 6,1% para 6,12%. O HSBC, de 5,87% para 5,89%. O Bradesco de 6,41% para 6,43%. Os demais mantiveram inalterados os juros de abril.
Apesar de não ter reajustado a taxa, o Santander cobra os maiores juros para o empréstimo pessoal, 6,49% ao mês. A Caixa, que cobra o menor valor no cheque especial, mantém a posição no empréstimo pessoal (3,75% ao mês).
O Procon lembra que em sua na última reunião o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual. Como a inflação pressiona os preços, os juros que estão em 11% ao ano podem continuar subindo.
“Diante deste cenário, a recomendação do Procon-SP é para que o consumidor mantenha a cautela e só contrate empréstimos em caso de necessidade, para que não se transformem em armadilha para quem está com o orçamento comprometido”, diz o entidade de defesa do consumidor.