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Estado de Minas

Vendas do comércio de BH têm o menor desempenho dos últimos 5 anos no 1º trimestre


postado em 15/05/2014 13:18 / atualizado em 15/05/2014 13:42

O comércio de Belo Horizonte registrou alta de 2,08% nas vendas do primeiro trimestre, mas o índice foi o menor dos últimos cinco anos, de acordo com o termômetro de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Nos três primeiros meses de 2013, o desempenho do setor foi de 4,28%. Nesta mesma base de comparação, as vendas registraram aumento de 4,1% em 2012; de 5,62% em 2011; de 6,6% em 2010 e de 3,2% em 2009.

De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o resultado negativo das vendas do primeiro trimestre de 2014 na comparação com o mesmo período dos últimos cinco anos é reflexo do poder corrosivo da inflação sobre a renda das famílias. “Com o poder de compra enfraquecido os consumidores acabaram reduzindo seu nível de consumo”, explicou.

No acumulado dos três primeiros meses de 2014, o segmento de supermercados e produtos alimentícios foi o que apresentou o maior crescimento (4,04%). Em seguida estão: máquinas, eletrodomésticos, móveis e equipamentos (3,91%); papelarias e livrarias (3,79%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (2,35%); produtos farmacêuticos (1,84%); ferragens, material elétrico e de construção (1,23%) e artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (0,89%). O setor de veículos novos e usados apresentou queda de 1,51%.



Comparando março, com o mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo caíram 1,1%. “Neste ano, não só a inflação, mas também as taxas de juros estão em patamares mais elevados que em 2013. Estes são fatores desfavoráveis ao consumo e, que acabam impactando negativamente nas vendas do comércio”, explicou o presidente da CDL/BH.

O único segmento que apresentou crescimento nesta base de comparação foi o de supermercados e produtos alimentícios (+0,12%). As quedas apresentadas foram: papelarias e livrarias (-4,36%); produtos farmacêuticos, odontológicos e veterinários (-2,53%); ferragens, material elétrico e de construção (-2,27%); veículos novos e usados (-1,83%); artigos diversos (-1,65%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-0,97%) e tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-0,86%).

Na comparação com o mês imediatamente anterior (Mar.14/Fev.2014), as vendas do comércio varejista apresentaram queda de 0,27%. “Pode-se justificar este resultado ao comprometimento das famílias com as despesas de início do ano com impostos e matrículas escolares”, explicou Falci. “Além disso, em março o número de dias úteis foi menor em função do Carnaval, época em que muitos consumidores viajaram, contribuindo assim, para a redução do consumo na cidade”, completou.

Setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação: supermercados e produtos alimentícios (+1,39%); ferragens, material elétrico, e de construção (+0,98%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+0,86%); produtos farmacêuticos (+0,68%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e equipamentos (+0,57%) e artigos diversos (+0,28%). Registraram queda: papelarias e livrarias (-4,11%) e veículos novos e usados (-3,75%).


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