Depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciar, neste mês, a prorrogação, para setembro, da vigência do reajuste do imposto sobre as chamadas bebidas frias, a Receita Federal informou, nesta segunda-feira, que ainda não foi definido se a primeira alta será mesmo naquele mês ou "em outro período", segundo o coordenador de estudos tributários e aduaneiros da RF, Claudemir Rodrigues.
Ele não descartou a possibilidade de nova postergação. segundo Rodrigues, o ministro ainda está discutindo com o setor. O reajuste do imposto para bebidas frias será escalonado em três parcelas, que ainda não têm datas definidas, segundo a Receita.
No fim de abril, às vésperas da Copa do Mundo, a Receita Federal havia anunciado a elevação do imposto das bebidas frias, em busca de mais arrecadação. O novo aumento foi anunciado pelo secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, um mês depois de o governo ter feito um reajuste na tributação desses mesmos produtos. A alta entraria em vigor em 1º de junho. A expectativa era de que o aumento dos preços ao consumidor fosse de 2,25%, em média.