A Hyundai iniciou na segunda-feira, recall de 26.681 unidades do utilitário-esportivo ix35 por problemas no airbag. O risco é de proteção insuficiente ao motorista caso ocorra um acidente.
O chamado envolve apenas modelos importados da Coreia, fabricados no período de 3 de janeiro de 2011 a 23 de maio de 2013. A versão que começou a ser feita na fábrica do Grupo Caoa em Anápolis (GO) não está incluída.
As concessionárias da marca vão verificar o torque dos parafusos de fixação da bolsa de airbag do condutor, montados no volante do veículo.
A empresa informa que, em consequência de um eventual baixo torque (aperto) aplicado aos parafusos que fixam a bolsa de airbag durante a montagem do veículo, existe a possibilidade eles se soltarem.
"Caso ocorra algum acidente em que a bolsa venha a se inflar, é possível que sua expansão não ocorra na forma projetada, podendo reduzir a proteção conjunta com o cinto de segurança ao motorista, pelo menor amortecimento do corpo contra as partes fixas do veículo, agravando assim os ferimentos decorrentes", diz a nota. Segundo a Hyundai, a bolsa não deixará de inflar devido a este defeito.
Risco de incêndio
O maior recall feito neste ano no Brasil, em maio, foi o da General Motors envolvendo 238.360 unidades dos modelos Agile, Celta, Classic, Cobalt, Cruze, Montana, Onix, Prisma e Spin por risco de incêndio.
Os modelos foram fabricados no período de 15 de outubro de 2013 a 23 de abril deste ano, todos com motores flex. Revendas da GM estão providenciando a substituição do filtro de combustível.
Segundo a empresa, foi constatada uma não conformidade na fabricação do filtro, o que pode ocasionar vazamento de combustível e incêndios.
"Há também a possibilidade de desligamento repentino do motor por falta de combustível, com risco de colisão e lesões graves ou até fatais aos ocupantes e terceiros", alerta a nota da GM.
Do total de veículos envolvidos, 16.706 unidades do Classic, Cobalt, Montana e Spin já tinham sido objeto de convocação em fevereiro em razão do mesmo problema.
Na semana passada o Procon-SP notificou as empresas Mahle Metal Leve, Ipa Indústria de Produtos Automotivos e Inergy Automotive Systems por falhas no filtro do tanque de combustível fornecido à GM.