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Estado de Minas

ALMG aprova projeto que libera terreno do América para construção de condomínio

Fechado há mais de um ano, centro de lazer vai dar lugar a um prédio residencial; obras começam em 30 dias


postado em 05/06/2014 09:29 / atualizado em 05/06/2014 11:52

Projeto permite ao América alienar imóvel doado pelo estado em 1946(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Projeto permite ao América alienar imóvel doado pelo estado em 1946 (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)

Um projeto de lei aprovado nessa quarta-feira em segundo turno na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai liberar a construção de um prédio residencial no complexo de lazer do América Mineiro, no Bairro Ouro Preto, na Pampulha. Há mais de um ano, o clube aprovou a permuta do terreno e de um estacionamento que fica em frente ao centro e negociou com duas grandes construtoras. No entanto, a conclusão dependia da aprovação de cláusulas para a alienação do imóvel doado pelo estado em 1946.

O objetivo do PL 4.552/13, de autoria do deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT) e, um dos integrantes do conselho de administração do clube, foi retirar as cláusulas de inalienabilidade e impenhorabilidade do terreno já que o time tem interesse em transformar o centro de lazer em algo que gere receita fixa relevante e constante. "Com a negociação, 60% será reaplicado em imóveis residenciais, uma parte será empregada no CT da base e o restante na aquisição de imóveis comerciais para gerar receita", explicou Marcus Salum, um dos dirigentes do América.

O ponto de partida para o fim das atividades do clube, anunciada em maio do ano passado, foi a fraca arrecadação. Segundo a administração, a renda mensal girava em torno de R$ 18 mil. "Com a permuta, o América receberá o resultado financeiro da negociaçao de cerca de 23%, disse o presidente de Patrimônio e Marketing do clube, Olímpio Naves.

Início das obras

De acordo com o deputado Alencar da Silveira Jr., as obras no centro de lazer terão início em 30 dias. No lugar de piscinas, quadras e campo de futebol, será levantado um condomínio com vários apartamentos. O terreno, que servia de estacionamento para os sócios, foi negociado para a construção de salas comerciais. O negócio foi fechado com a Direcional Engenharia e com a Patrimar.

O encerramento foi comunicado aos sócios em maio do ano passado e, desde então, o clube, apontado como tradicional ponto de encontro de belo-horizontinos, permanecia inativo. O fim das atividades também frustrou a maioria dos comerciantes que trabalhavam no centro de lazer. No local havia salão de beleza, academia, lanchonete self-service e butique.


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