O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, evitou detalhar qual seria o melhor índice para o mecanismo "flex", pelo qual há uma proporção entre exportações e importações isentas de Imposto de Importação, em um acordo entre Brasil e Argentina. Reportagem do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, revelou nesta semana que os dois governos já teriam chegado a um acordo sobre a questão automotiva, que teria desagradado a Anfavea.
"O importante é que não haja restrição no fluxo de comércio nem na integração produtiva", disse Moan, ao ser questionado sobre o assunto nesta manhã. "Estamos participando das reuniões. Nossa expectativa é que esse acordo se encerre rapidamente", completou o presidente da Anfavea.
De janeiro a maio, as exportações de veículos caíram 31,6%, de acordo com dados da Anfavea. Mas nos dois últimos meses a situação já é melhor do que a apurada no primeiro trimestre do ano. "Durante esse processo de negociação do acordo automotivo, com a suspensão das restrições governamentais, nós conseguimos fazer uma exportação mais normal para a Argentina, mas é ainda um processo que não se encerrou", disse Moan.