Os preços dos alimentos subiram menos e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,46% em maio, ante 0,67% em abril, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira. Trata-se da taxa mais baixa para um mês desde setembro do ano passado, quando ficou em 0,35%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,33% e, em 12 meses, a variação é positiva, de 6,37%, aproximando-se mais do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.
Em maio, os alimentos subiram 0,58%, ante alta de 1,19% em maio. Com exceção do tomate, que passou de -1,94% em abril para 10,52% em maio, alguns alimentos registraram quedas significativas, a batata inglesa recuou -9,13%, contra uma alta de 22,26% em abril, a farinha de mandioca (de -3,66% para 12,09%), hortaliças (de -1,01% para -3,81%), frutas (de 0,57% para -2,20%, acúcar refinado (de 2,17% para -1,97%). Os números indicam ainda que, enquanto os alimentos consumidos em casa caíram de 1,52% para 0,41%, entre abril e maio, a alimentação fora de casa subiu de 0,57% para 0,91%.
O grupo transportes também contribuiu para a inflação de 0,46% em maio.O setor registrou queda de 0,45% no mês, ante alta de 0,32% em abril. O resultado foi influenciado principalmente pela queda de 21,11% nas tarifas aéreas. Houve queda, também, nos combustíveis (-0,67%), sendo de -2,34% no preço do litro do etanol e de -0,35% na gasolina.
Por outro lado, aceleraram na passagem do mês os grupos vestuário (0,47% para 0,84%) e despesas pessoais, de 0,31% para 0,8%.