Para Caroline de Matos, administradora de empresas , os últimos dias têm sido de pura alegria que pode ser traduzida em cinco camisas amarelas compradas para os jogos e comemorações da Copa do Mundo. Modelos oficias da CBF, licenciados pela Fifa e estilizados estão prontos para sair do armário a cada dia que o futebol brasileiro entrar em campo. Contabilizando acessórios diversos, sua fatura para o Mundial chega a R$ 1,2mil. Tiago Willian, estudante, também torce a caráter. Ele tem um uniforme novo em folha para cada partida, entre roupas, acessórios, bandeiras, cachecol, investiu cerca de R$ 2 mil para torcer com estilo pelo Brasil. “Estou muito esperançoso com essa Copa”, define o estudante. Tão radiante como a torcida está o comércio de artigos especializados que na última semana viu o público se transformar e aderir de forma firme ao mundial.
Respirando aliviados, os lojistas que oferecem artigos para torcedores contabilizam o lucro trazido por brasileiros e estrangeiros. “Na reta final o público aderiu por completo à Copa”, avalia Fábio Braga, gerente de uma das lojas da rede Centauro, referência em artigos esportivos. As vendas no grande e pequeno varejo especializado chegaram a dobrar nos últimos dias e a expectativa é de que o mês feche no verde bandeira.
Fábio Braga estima que em sua loja a meta de vendas calculada este mês (cerca de 50% mais alta que o mesmo período do ano passado) seja superada e alcance a expansão de 75%. As estrelas das vendas são as camisas das seleções, liderada pela brasileira, e as bolas do Mundial. A bola oficial dos jogos esgotou no estoque. O modelo dourado e verde, que vai entrar em campo na partida final, com custo de R$ 400 para o consumidor, bolas em miniaturas e versões mais simples oficial, que variam de R$ 80 a R$ 100 estão na liderança das vendas. Já as camisetas das seleções do mundo são vendidas entre R$ 190 e R$ 350.
A torcedora Caroline de Matos fica feliz em investir nos artigos esportivos para a Copa. “Tenho camisa do mascote, oficial, chapéu, acessórios para torcer.” Vendedor na loja Arquibancada, que tem oito pontos de venda na capital e grande BH, Igor Moreira diz que a demanda começou a ferver quatro dias antes da abertura do Mundial. Segundo ele, a procura é intensa pelas camisas oficiais, que custam de R$ 229 a R$ 349, mas a líder absoluta é a de modelo licenciado, de R$ 39,90. “Só na abertura da Copa vendemos 200 delas. Acho que até o fim dos jogos só na unidade Savassi, vamos chegar à marca das 1 mil unidades”, estima.
Acompanhado pelas amigas, a dentista Melissa Damas e a secretária Renata Bragança, Tiago Willian foi assistir ao jogo de ontem no Expominas. Segundo ele, o investimento na produção para ver as partidas compensa. “Se contar os gastos com transporte, alimentos e bebidas, acho que minha conta da Copa vai chegar a R$ 3 mil”, calcula.
Gustavo Josias de Resende, gerente da loja Gujoreba, conta que além dos artigos vendidos no estabelecimento o proprietário da empresa abriu outras duas lojas específicas para a Copa do Mundo. Uma delas, a Loja do Hexa vende apenas artigos verde-amarelos, como camisas, vuvuzelas, bandeiras, chapéus, cachecol, canecas, tintas para cabelo e outra infinidade de produtos para torcer. O gerente da loja do Hexa, Geraldo Ferrer, atende clientes a procura de itens que variam de bandeirinhas ao custo de R$ 1,50 a camisas, custam até R$ 89,90. “Estamos vendendo para brasileiros e gringos, colombianos, gregos, argelinos, ingleses, argentinos, franceses, australianos… É muita gente chegando.”
“Os segmentos que mais agradecem ao mundial são bares e restaurantes, artigos esportivos e produtos licenciados e ainda o segmento de produtos típicos. Nesses setores, as vendas devem crescer pelo menos 50%”, estima o diretor do Conselho da Câmara dos Dirigentes Lojistas na Savassi, (CDL Savassi), Alessandro Runcini.
A Copa do Mundo também trouxe de volta o movimento visto no Natal para a Liga Retrô. O quiosque instalado no Boulevard Shopping é especializado em camisas de futebol do passado. O vendedor Igor Peres diz que o estoque já precisou ser reposto e muitos modelos esgotaram. Segundo ele, o movimento cresceu 100%.
Comemoração nos quiosques de Confins
Apesar de os contratos assinados para a praça de alimentação do aeroporto de Confins serem provisórios, a primeira semana de funcionamento já permite a eles dizer que terão retorno do investimento. A presença de turistas estrangeiros tem garantido bom retorno para os lojistas, com a venda de sanduíches, salgados e, principalmente, de cerveja. Aproximadamente 100 funcionários foram contratados para atuar nas lanchonetes do terminal de passageiros do aeroporto.
Ao sair do setor de desembarque, parece ser obrigatória a compra de uma latinha de cerveja para os mais jovens. Ingleses, irlandeses, canadenses, colombianos, argentinos, belgas e torcedores de outras nacionalidades são vistos quase sempre com uma cerveja em mãos. O investimento na abertura de um quiosque é tido como alto pelo especialista em cerveja da Backer, Wagner Marques. Ele participa da abertura de todas as unidades da empresa. Em Confins, a estratégia dos sócios é expandir a marca. “A janela do mundo é isso aqui”, diz ele sobre o aeroporto. No período da Copa, serão apresentados 11 tipos de cerveja. O movimento superou as expectativas. Ontem, pela manhã, de 5h40 às 9h, 600 tulipas de chope foram vendidas.
Os contratos assinados com os locatários se estendem até dezembro. Isso porque em agosto a concessionária BH Airport assume a administração do aeroporto, e as negociações serão feitas diretamente com a iniciativa privada. Pelo planejamento da concessionária, até outubro devem ser definidos os integrantes definitivos do setor de alimentação. Devido ao curto tempo de duração, a Infraero fechou contratos com o valor do metro quadrado abaixo do cobrado pela estatal com parceiros mais antigos.
Um dos estabelecimentos com longas filas é a rede fast food Subway. A explicação: os preços da franquia são padronizados, diferente de outros concorrentes, o que atrai a clientela. O preço da alimentação é uma das reclamações mais recorrentes no aeroporto de Confins. O sucesso de vendas também é grande no terceiro piso do terminal, onde a franquia Batata Inglesa oferece o produto recheado e alguns pratos.
Respirando aliviados, os lojistas que oferecem artigos para torcedores contabilizam o lucro trazido por brasileiros e estrangeiros. “Na reta final o público aderiu por completo à Copa”, avalia Fábio Braga, gerente de uma das lojas da rede Centauro, referência em artigos esportivos. As vendas no grande e pequeno varejo especializado chegaram a dobrar nos últimos dias e a expectativa é de que o mês feche no verde bandeira.
Fábio Braga estima que em sua loja a meta de vendas calculada este mês (cerca de 50% mais alta que o mesmo período do ano passado) seja superada e alcance a expansão de 75%. As estrelas das vendas são as camisas das seleções, liderada pela brasileira, e as bolas do Mundial. A bola oficial dos jogos esgotou no estoque. O modelo dourado e verde, que vai entrar em campo na partida final, com custo de R$ 400 para o consumidor, bolas em miniaturas e versões mais simples oficial, que variam de R$ 80 a R$ 100 estão na liderança das vendas. Já as camisetas das seleções do mundo são vendidas entre R$ 190 e R$ 350.
A torcedora Caroline de Matos fica feliz em investir nos artigos esportivos para a Copa. “Tenho camisa do mascote, oficial, chapéu, acessórios para torcer.” Vendedor na loja Arquibancada, que tem oito pontos de venda na capital e grande BH, Igor Moreira diz que a demanda começou a ferver quatro dias antes da abertura do Mundial. Segundo ele, a procura é intensa pelas camisas oficiais, que custam de R$ 229 a R$ 349, mas a líder absoluta é a de modelo licenciado, de R$ 39,90. “Só na abertura da Copa vendemos 200 delas. Acho que até o fim dos jogos só na unidade Savassi, vamos chegar à marca das 1 mil unidades”, estima.
Acompanhado pelas amigas, a dentista Melissa Damas e a secretária Renata Bragança, Tiago Willian foi assistir ao jogo de ontem no Expominas. Segundo ele, o investimento na produção para ver as partidas compensa. “Se contar os gastos com transporte, alimentos e bebidas, acho que minha conta da Copa vai chegar a R$ 3 mil”, calcula.
Gustavo Josias de Resende, gerente da loja Gujoreba, conta que além dos artigos vendidos no estabelecimento o proprietário da empresa abriu outras duas lojas específicas para a Copa do Mundo. Uma delas, a Loja do Hexa vende apenas artigos verde-amarelos, como camisas, vuvuzelas, bandeiras, chapéus, cachecol, canecas, tintas para cabelo e outra infinidade de produtos para torcer. O gerente da loja do Hexa, Geraldo Ferrer, atende clientes a procura de itens que variam de bandeirinhas ao custo de R$ 1,50 a camisas, custam até R$ 89,90. “Estamos vendendo para brasileiros e gringos, colombianos, gregos, argelinos, ingleses, argentinos, franceses, australianos… É muita gente chegando.”
“Os segmentos que mais agradecem ao mundial são bares e restaurantes, artigos esportivos e produtos licenciados e ainda o segmento de produtos típicos. Nesses setores, as vendas devem crescer pelo menos 50%”, estima o diretor do Conselho da Câmara dos Dirigentes Lojistas na Savassi, (CDL Savassi), Alessandro Runcini.
A Copa do Mundo também trouxe de volta o movimento visto no Natal para a Liga Retrô. O quiosque instalado no Boulevard Shopping é especializado em camisas de futebol do passado. O vendedor Igor Peres diz que o estoque já precisou ser reposto e muitos modelos esgotaram. Segundo ele, o movimento cresceu 100%.
Comemoração nos quiosques de Confins
Apesar de os contratos assinados para a praça de alimentação do aeroporto de Confins serem provisórios, a primeira semana de funcionamento já permite a eles dizer que terão retorno do investimento. A presença de turistas estrangeiros tem garantido bom retorno para os lojistas, com a venda de sanduíches, salgados e, principalmente, de cerveja. Aproximadamente 100 funcionários foram contratados para atuar nas lanchonetes do terminal de passageiros do aeroporto.
Ao sair do setor de desembarque, parece ser obrigatória a compra de uma latinha de cerveja para os mais jovens. Ingleses, irlandeses, canadenses, colombianos, argentinos, belgas e torcedores de outras nacionalidades são vistos quase sempre com uma cerveja em mãos. O investimento na abertura de um quiosque é tido como alto pelo especialista em cerveja da Backer, Wagner Marques. Ele participa da abertura de todas as unidades da empresa. Em Confins, a estratégia dos sócios é expandir a marca. “A janela do mundo é isso aqui”, diz ele sobre o aeroporto. No período da Copa, serão apresentados 11 tipos de cerveja. O movimento superou as expectativas. Ontem, pela manhã, de 5h40 às 9h, 600 tulipas de chope foram vendidas.
Os contratos assinados com os locatários se estendem até dezembro. Isso porque em agosto a concessionária BH Airport assume a administração do aeroporto, e as negociações serão feitas diretamente com a iniciativa privada. Pelo planejamento da concessionária, até outubro devem ser definidos os integrantes definitivos do setor de alimentação. Devido ao curto tempo de duração, a Infraero fechou contratos com o valor do metro quadrado abaixo do cobrado pela estatal com parceiros mais antigos.
Um dos estabelecimentos com longas filas é a rede fast food Subway. A explicação: os preços da franquia são padronizados, diferente de outros concorrentes, o que atrai a clientela. O preço da alimentação é uma das reclamações mais recorrentes no aeroporto de Confins. O sucesso de vendas também é grande no terceiro piso do terminal, onde a franquia Batata Inglesa oferece o produto recheado e alguns pratos.