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Estado de Minas

Churrascarias lucram com movimento de turistas durante a Copa

Depois dos colombianos, agora é a vez dos argentinos bancarem a festa das casas que servem carne na capital mineira


postado em 21/06/2014 06:00 / atualizado em 21/06/2014 08:33

Churrascaria Fogo de Chão tem movimento 180% maior em dias de jogo, com relação a dias normais(foto: Gladyston Rodrigues/EM DA Press)
Churrascaria Fogo de Chão tem movimento 180% maior em dias de jogo, com relação a dias normais (foto: Gladyston Rodrigues/EM DA Press)

Depois do uniforme amarelo dos colombianos, los hermanos argentinos, com suas camisas azul e branco, invadiram Belo Horizonte. A chegada começou ontem, às vésperas da partida com o Irã, mas a ocupação continua hoje, dia de jogo, e amanhã, apostam as principais churrascarias da capital mineira. A expectativa vai de aumento de 20% no faturamento a uma explosão de vendas 180% superior aos dias normais durante a estada dos compatriotas de Maradona, que muitos consideram ser um verdadeiro deus, na cidade. Mas o aumento de vendas se restringe aos locais mais movimentados durante a Copa: Savassi, região do hotel Ouro Minas e Pampulha.

Na churrascaria Fogo de Chão, localizada na Savassi, o gerente-geral, Gilmar Pazelkiewitz, explica que os fãs de Lionel Messi começaram a chegar ontem na hora do almoço. “Para a noite, esperamos muito mais gente. Receberemos entre 400 e 500 pessoas, entre as quais 90% são argentinos”, afirmou para a reportagem do Estado de Minas no meio da tarde, quando a casa, que cobra R$ 103 pelo rodízio, ainda estava lotada. Na semana passada, no dia anterior, no do jogo da Colômbia e no seguinte, a casa vendeu 800 rodízios por dia, 700 para colombianos e 100 para brasileiros. “Hoje (ontem), amanhã (hoje) e domingo, nosso faturamento vai aumentar 180% em comparação com os dias normais ”, calcula, pontuando que a casa nunca viu um movimento assim. “Está melhor do que no fim do ano”, resumiu.

Almoçando na churrascaria, o presidente da AngloGold Américas, Hélcio Guerra, confraternizava com quatro funcionários argentinos que vieram do país vizinho a convite da companhia somente para ver o jogo. O engenheiro de Minas Jorge Palmes vive em San Juan, a 1.000 quilômetros de Buenos Aires. “Viemos para ver o jogo. Eu já conhecia a churrascaria por meio de revistas. A carne é perfeita e a carta de vinhos é fantástica”, disse o argentino, que está hospedado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele e sua turma pretendem gastar diariamente US$ 600 em sua temporada de três dias na capital mineira.

Movimento Na churrascaria Porcão, o gerente Pedro Dias Nogueira começou a receber os órfãos de Evita Perón na noite de quinta-feira. “A gente espera muito movimento. Já temos algumas reservas para hoje (ontem) à noite e amanhã (hoje) teremos uma demanda muito grande”, prevê. Como aconteceu no caso dos colombianos, a expectativa é de uma elevação de vendas de 20% na véspera, no dia do jogo e um dia após a partida Argentina x Irã. Para ajudar no atendimento, o Porcão contratou um funcionário paraguaio e um colombiano. Os dois se ofereceram para trabalhar no estabelecimento e agora estão contratados e vão permanecer no staff da churrascaria.

Já na unidade Pampulha da churrascaria Farroupilhas, o movimento aumentou 50% nos dias que envolvem a chegada, os jogos e a partida dos estrangeiros. “A gente tinha uma expectativa muito grande de aumentar o movimento em outras unidades, como na do Bairro de Lourdes, mas isso não aconteceu. Por outro lado, na Pampulha, a demanda aumentou muito e, para nossa surpresa, o que mais vende é comida”, diz Geraldo Farroupilhas, proprietário da casa. “Até agora, o dia mais forte em vendas foi o do jogo da Colômbia, mas só hoje já atendemos cerca de 200 argentinos. No fim da Copa nosso faturamento vai ter aumentado 50%”, comemora.


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