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Estado de Minas

IGP-M registra deflação pelo segundo mês consecutivo


postado em 28/06/2014 06:00 / atualizado em 28/06/2014 07:11

Pelo segundo mês consecutivo, o indicador usado para reajustar os aluguéis caiu e deve dar um refresco para quem vai renovar contratos no próximo mês. O Índice de Preços Gerais — Mercado (IGP-M) em junho teve variação negativa de 0,74%, após registrar -0,13% em maio. É a maior retração desde março de 2009. Nos seis primeiros meses do ano, a taxa chega a 2,45%, e em 12 meses, a 6,24%. O resultado ainda surpreendeu analistas, que previam um declínio entre 0,50% e 0,67%.
Entre os indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou negativo em 1,44%, em junho. Essa queda foi puxada principalmente pelos valores agropecuários, que cederam 3,73%, e industriais, que recuaram 0,55%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,34% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), em 1,25%.

O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal, projetava um recuo de 0,56% para o IGP-M de junho. Na avaliação dele, a deflação dos produtos agrícolas e dos preços industriais veio um pouco mais acentuada do que o esperado. “Em relação aos alimentos (ao produtor), a margem de erro é menor, pois temos as coletas. Já quanto aos industriais é um pouco mais difícil de projetar”, justificou.

Para Leal, o IGP-DI de junho, que será divulgado na próxima terça-feira, deve mostrar um resultado parecido com o do IGP-M do sexto mês de 2014. Mas a tendência é de retrações menos intensas. “Pelas coletas acho que a queda vai perder força. Talvez o IGP-DI tenha uma taxa parecida com a do IGP-M”, projetou.

Indústria Já os produtos da indústria de transformação ficaram mais baratos em maio na porta de fábrica pelo terceiro mês consecutivo. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou deflação de 0,24%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A desvalorização do dólar em relação ao real tem ajudado a conter a inflação do setor.

Mas também houve influência em maio da entrada da safra de cana-de-açúcar, que reduziu o valor do álcool, e da diminuição de preços de petroquímicos básicos, que servem de matéria-prima para outras indústrias. “O álcool teve uma redução muito grande de preços em maio devido à entrada da safra (de cana- de-açúcar) e à necessidade de produtores de fazerem caixa. Eles decidiram vender mais barato para recuperar um pouco a época da entressafra”, explicou Manuel Campos Souza Neto, técnico do IPP no IBGE


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