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Estado de Minas

Inflação de Belo Horizonte desacelera


postado em 08/07/2014 06:00 / atualizado em 08/07/2014 07:14

O plano de saúde individual e o aumento na tarifa do transporte público foram os itens que mais contribuíram para a inflação de Belo Horizonte no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou junho com alta de 0,20%. Apesar de apresentar uma desaceleração, em maio a inflação chegou a 0,64%. No acumulado dos últimos 12 meses a variação do IPCA já chega a 6,76%, 0,26 ponto percentual acima da meta de 6,5% para o ano, estipulada pelo governo. O índice foi divulgado ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerai (Ipead).

A coordenadora de pesquisa da Ipead, Thaize Vieira Martins, afirma que a queda nos itens alimentos in natura (9,75%) e alimentos elaboração primária (1,11%), contribuiu com a desaceleração. “Os alimentos in natura têm um peso maior no orçamento da família, são compras do dia a dia e a queda no preços de produtos, como o tomate e a batata (que tiveram queda de 32,20% e 10,62% respectivamente), ajudaram a manter o índice em baixa”, afirma. “O índice não foi menor ainda porque sofremos reflexo do aumento da passagem, estipulado em 10 de maio”, explica. A coordenadora afirma ainda que outro item que não deixou a queda da inflação ser ainda mais forte foi a alimentação fora da residência, que apresentou alta de 0,53%, e alimentação em restaurantes, com variação de 0,58%.

Os dois últimos itens, além das bebidas em bares e restaurantes, que apresentaram alta de 0,08%, eram os produtos em que as maiores altas estavam previstas, por causa da demanda aquecida pela Copa. No entanto, pesquisa feita pelo site Mercado Mineiro nos bares da capital aponta que entre maio e junho, as altas não foram expressivas. Entre os preços médios pesquisados, a maior variação apresentada foi de 5,66% no valor dos pratos tradicionais, que passou de R$ 27,40 para R$ 28,95 e a porção de mandioca frita que aumentou 4,45%, passando de R$ 13,71 para R$ 14,32.

Entre as bebidas pesquisadas, a caipirinha foi a que apresentou maior alta, 2,56%, já que antes era vendida a R$ 8,58, e agora chega a custar R$ 8,80, na média. O chope, vendido por cerca de R$ 2,44, aumentou 2,21% e está custando R$ 2,56. As cervejas tiveram uma variação pequena. A maior alta foi de 1,16%, para o preço médio da Brahma, que custava R$ 6,88 e subiu para R$ 6,96. Para o diretor-executivo do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, o que segurou a alta nos preços foi a concorrência com o mercado informal, principalmente nos locais de grande concentração de público durante os jogos da Copa do Mundo.


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