A presidente Dilma Rousseff afirmou que o Arranjo Contingente de Reservas (CRA) ajudará a controlar o processo de volatilidade das economias mundiais em um momento em que os Estados Unidos começam a retirar os estímulos às indústrias. O CRA é um espécie de fundo virtual anticrise em criação pelos Brics.
"O CRA, que tem um montante de US$ 100 bilhões de dólares, vai contribuir para que esse processo de volatilidade enfrentado por diversas economias quando da saída dos Estados Unidos da política de expansão monetária seja mais contido, mais administrado. E dá segurança, dá uma espécie de rede de proteção aos países Brics e aos demais", disse nesta terça-feira, 15, a presidente, ao sair do hotel para o Centro de Convenções de Fortaleza, onde ocorre a VI Reunião de Cúpula do Brics.
Os Estados Unidos já começaram a retirar os estímulos à sua indústria e de, acordo com o Federal Reserve, o Banco Central americano, devem terminar todo o processo em setembro, o que terá reflexo na economia mundial. Ainda não há previsão de aumento de juros.
A presidente também defendeu a utilidade do Banco dos Brics, que também deve ter a negociação fechada em Fortaleza. "Eu estou otimista. Acredito que os Brics têm dado grandes passos no sentido de criar instituições que vão beneficiar os países emergentes e em desenvolvimento. Por exemplo, o banco vai contribuir com recursos para garantir investimentos em infraestrutura", afirmou.
Dilma não quis adiantar os passos da negociação. Ainda estão pendentes a presidência do banco, almejada pelo Brasil, e o local da sede, disputada por Xangai e Nova Délhi. "Eu não posso antecipar qual vai ser a decisão, não posso, não é correto", disse.
"O CRA, que tem um montante de US$ 100 bilhões de dólares, vai contribuir para que esse processo de volatilidade enfrentado por diversas economias quando da saída dos Estados Unidos da política de expansão monetária seja mais contido, mais administrado. E dá segurança, dá uma espécie de rede de proteção aos países Brics e aos demais", disse nesta terça-feira, 15, a presidente, ao sair do hotel para o Centro de Convenções de Fortaleza, onde ocorre a VI Reunião de Cúpula do Brics.
Os Estados Unidos já começaram a retirar os estímulos à sua indústria e de, acordo com o Federal Reserve, o Banco Central americano, devem terminar todo o processo em setembro, o que terá reflexo na economia mundial. Ainda não há previsão de aumento de juros.
A presidente também defendeu a utilidade do Banco dos Brics, que também deve ter a negociação fechada em Fortaleza. "Eu estou otimista. Acredito que os Brics têm dado grandes passos no sentido de criar instituições que vão beneficiar os países emergentes e em desenvolvimento. Por exemplo, o banco vai contribuir com recursos para garantir investimentos em infraestrutura", afirmou.
Dilma não quis adiantar os passos da negociação. Ainda estão pendentes a presidência do banco, almejada pelo Brasil, e o local da sede, disputada por Xangai e Nova Délhi. "Eu não posso antecipar qual vai ser a decisão, não posso, não é correto", disse.