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Estado de Minas

Cristina Kirchner pede "fim da pilhagem" do sistema financeiro internacional

Declaração faz referência a decisão do juiz federal norte-americano Thomas Griesa que cobra o pagamento de US$ 1,3 bilhão para fundos abutres


postado em 16/07/2014 16:56 / atualizado em 16/07/2014 18:37

Presidente da Argentina está no Brasil para a 6ª Reunião de Cúpula do Brics, em Brasília(foto: REUTERS/Sergio Moraes)
Presidente da Argentina está no Brasil para a 6ª Reunião de Cúpula do Brics, em Brasília (foto: REUTERS/Sergio Moraes)

Em Brasília para a 6ª Reunião de Cúpula do Brics, a presidente da Argentina Cristina Kirchner pediu nesta quarta-feira o fim da pilhagem internacional das economias em desenvolvimentos. "Acreditamos em uma pátria grande e que é preciso acabar com esse tipo de pilhagem internacional em matéria financeira, que hoje estão querendo fazer contra a Argentina e também vão tentar levar adiante contra outros países”, alegou.

A declaração é uma referência a recente decisão da justiça dos Estados Unidos, que cobra da Argentina o pagamento da dívida de U$1,33 bilhão de dólares aos fundos especulativos NML Capital e Aurelius.

Kirchner participa nesta quarta-feira da reunião entre o países-membros do Brics e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).A presidente argentina comemorou a criação do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics e de um fundo de reservas criado para o bloco. "[É importante] que surjam cada vez mais instituições que questionem o funcionamento de organismos multilaterais que, em vez de dar soluções, não fazem mais do que complicar a vida dos povos”, destacou.

Embora a nova entidade não vá contemplar de imediato as demandas de empréstimos e investimentos nos demais países da Unasul, a decisão pode ter reflexos nos países vizinhos aos integrantes do Brics. O novo fundo também cria uma nova possibilidade de fonte de recursos para governos de países em crescimento, que estão muitas vezes submetidos a exigências de mudanças estruturais de suas economias, além de pressionar por mudanças no funcionamento do FMI e no Banco Mundial.

 

Com agências


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