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Estado de Minas

Abalo nas exportações para a Argentina afeta a indústria mineira


postado em 03/08/2014 06:00 / atualizado em 03/08/2014 07:06

O abalo nas exportações com destino à Argentina é ainda maior para a indústria mineira, considerado-se que, com a retenção dos produtos no ingresso ao país vizinho, o setor tem direcionado praticamente toda a produção para o mercado brasileiro, o que acirra a concorrência entre as empresas brasileiras num momento de consumo desaquecido. Proprietário da empresa Cromic, o vice-presidente do Sindinova, Júnior César Silva, diz que, no ano passado, a empresa fez duas remessas para a Argentina, totalizando 8 mil pares de sapatos, enquanto neste ano ainda não houve contato.

A Cromic integra a lista de companhias que deixaram de exportar para a Argentina em 2014, embora tenha feito negócios no ano passado. Um total de 188 empresas, de janeiro a junho de 2013, e 217, em 2014, deixaram de exportar e importar do país vizinho. “Para a indústria nacional brasileira, o único parceiro que tem condições de importar o excedente é a Argentina”, pontua Nogami, do Insper.

O fato de o país ter entrado em default (calote), segundo o professor de economia e finanças da Fundação Dom Cabral Rodrigo Zeidan, significa demora ainda maior para que o país saía da crise. “O maior problema é a dificuldade para acessar o mercado de capitais. Com o default, fica ainda complicado”, afirma. (PRF)


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