Cinco dias após entrar em vigor, fruto de uma negociação que durou sete meses, o plano de saúde Vitallis, que adquiriu o Santa Casa, está sendo alvo de reclamações dos clientes. A principal queixa é de que não há informações concretas sobre as mudanças e o serviço de call center da empresa não atende as ligações. Além disso, a carteirinha da operadora, prevista para ser entregue no dia 1º, ainda não chegou à casa de muitos usuários. “Estamos perdidos e sem entender nada. É um absurdo”, queixa-se a dona de casa Jandira Conceição de Oliveira. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desde 1º de agosto, já foram identificadas cinco reclamações de consumidores no núcleo da ANS referentes à dificuldade de contato.
Desde o dia 1º deste mês, os 64,6 mil usuários do plano de saúde Santa Casa fazem parte da carteira da operadora Vitallis, que já contava com mais de 267 mil clientes. Com a compra, o convênio tem agora 331 mil beneficiários, o que a consolida como segunda maior operadora de Minas Gerais, depois da Unimed-BH. Para essa aquisição, foram sete meses de negociação – período em que mais de 30% dos usuários do plano Santa Casa migraram para outros convênios ou cancelaram.
Jandira Conceição de Oliveira, que sempre se tratou com uma ginecologista do plano Santa Casa, tentou marcar uma consulta com a médica mas não conseguiu. “Já não sei mais quais são os especialistas que vão nos atender. Além disso, não há ninguém para nos informar sobre nada”, reclamou. Jandira foi aconselhada, por atendentes da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, a procurar a nova operadora pelo telefone 0800.
CONTATO
Desde a semana passada, o aposentado Delvair Marques de Floras, de 73, tentava falar no número para saber como dará continuidade à fisioterapia no braço esquerdo. “Mas em nenhum telefone do plano há atendimento. Liguei durante três dias e não fui atendido”, reclamou. Delvair, que mora em Justinópolis, na Grande BH, foi até o escritório da empresa, no Centro da capital, para conseguir a informação. “Precisava saber sobre o meu tratamento. Fui bem atendido e eles me transferiram para outra clínica de fisioterapia”, disse.
A reportagem do Estado de Minas tentou contato pelos números disponíveis no site da operadora para os clientes, como o SAC e o 0800 e não foi atendida. Em nota, a operadora informou que, ao longo da semana, será finalizado o processo de envio da carteirinha, orientador médico e carta de boas-vindas com explicações sobre a transição entre os planos a cada beneficiário. “Independentemente do recebimento da nova carteirinha, os beneficiários serão atendidos normalmente com a carteirinha antiga e o documento de identidade”, informou.
Em nota, a ANS informou que acompanhará de perto a transição dos planos e fará diligências na operadora para verificar as denúncias. A transferência do convênio foi autorizada pela agência. “É importante ressaltar que não poderá ocorrer, em momento algum, descontinuidade na assistência aos beneficiários”, diz texto da agência.
Desde o dia 1º deste mês, os 64,6 mil usuários do plano de saúde Santa Casa fazem parte da carteira da operadora Vitallis, que já contava com mais de 267 mil clientes. Com a compra, o convênio tem agora 331 mil beneficiários, o que a consolida como segunda maior operadora de Minas Gerais, depois da Unimed-BH. Para essa aquisição, foram sete meses de negociação – período em que mais de 30% dos usuários do plano Santa Casa migraram para outros convênios ou cancelaram.
Jandira Conceição de Oliveira, que sempre se tratou com uma ginecologista do plano Santa Casa, tentou marcar uma consulta com a médica mas não conseguiu. “Já não sei mais quais são os especialistas que vão nos atender. Além disso, não há ninguém para nos informar sobre nada”, reclamou. Jandira foi aconselhada, por atendentes da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, a procurar a nova operadora pelo telefone 0800.
CONTATO
Desde a semana passada, o aposentado Delvair Marques de Floras, de 73, tentava falar no número para saber como dará continuidade à fisioterapia no braço esquerdo. “Mas em nenhum telefone do plano há atendimento. Liguei durante três dias e não fui atendido”, reclamou. Delvair, que mora em Justinópolis, na Grande BH, foi até o escritório da empresa, no Centro da capital, para conseguir a informação. “Precisava saber sobre o meu tratamento. Fui bem atendido e eles me transferiram para outra clínica de fisioterapia”, disse.
A reportagem do Estado de Minas tentou contato pelos números disponíveis no site da operadora para os clientes, como o SAC e o 0800 e não foi atendida. Em nota, a operadora informou que, ao longo da semana, será finalizado o processo de envio da carteirinha, orientador médico e carta de boas-vindas com explicações sobre a transição entre os planos a cada beneficiário. “Independentemente do recebimento da nova carteirinha, os beneficiários serão atendidos normalmente com a carteirinha antiga e o documento de identidade”, informou.
Em nota, a ANS informou que acompanhará de perto a transição dos planos e fará diligências na operadora para verificar as denúncias. A transferência do convênio foi autorizada pela agência. “É importante ressaltar que não poderá ocorrer, em momento algum, descontinuidade na assistência aos beneficiários”, diz texto da agência.