Os concessionários que vão operar os aeroportos de Confins (Tancredo Neves) e do Galeão (Tom Jobim) receberam do governo federal os certificados operacionais provisórios. As portarias da Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda e entram em vigor amanhã.
Em novembro do ano passado, a concessionária BH Airport, formada pelo grupo CCR e os administradores dos aeroportos de Zurique, na Suíça, e Munique, na Alemanha conquistou o aeroporto de Confins com uma proposta de R$ 1,82 bilhão, o que corresponde a um ágio de 66% sobre o valor mínimo. A concessionária vai administrar Confins por 30 anos, com 51% de participação. Segundo projeções apresentadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no processo de licitação, R$ 3,5 bilhões devem ser investidos ao longo do prazo.
Já o consórcio composto pelas empresas Odebrecht Transport e Excelente B.V. (da operadora de Cingapura Changi), venceu a disputa pelo aeroporto do Galeão, ao oferecer o lance de R$ 19,018 bilhões, o que corresponde a um ágio de 293,9% em relação ao piso estabelecido. O grupo assinou em abril deste ano o contrato para ampliação manutenção e operação do aeroporto do Galeão por 25 anos.