O Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou nesta quinta-feira, o limite para novas operações de crédito para as estatais de energia. O objetivo é sanear contas e permitir a troca de dívidas mais caras por outras mais baratas. Com a medida, o limite sobe de R$ 800 milhões para R$ 1,9 bilhão.
"Essa medida vale para todas as estatais de energia, mas vai atender especificamente, de imediato, uma necessidade da Celg Distribuição", explicou Ailton Madureira, coordenador-geral de Investimento Público do Tesouro Nacional. Segundo ele, a Celg vai trocar dívidas mais caras por outras mais baratas.
O técnico ainda argumentou que a decisão foi tomada diante do volume de investimentos demandados pelo setor de energia. O entendimento é de que há necessidade de instrumentos que permitam a reestruturação de dívidas de empresas estatais de energia elétrica.