A "era do ferro" chegou ao fim, segundo o Goldman Sachs, após a forte queda de 38% verificada nos preços do minério desde o começo do ano. Na avaliação do banco norte-americano, a fraca perspectiva de demanda da China e a "natureza estrutural" da farta oferta do metal tornam improvável uma eventual recuperação do mercado. O Goldman prevê que os preços do minério de ferro vão recuar ainda mais nos próximos anos, dos atuais U$S 84,00 por tonelada para US$ 80,00 em 2015, US$ 79,00 em 2016 e US$ 78,00 em 2017.
Embora a queda nos preços possa levar produtores menores a deixarem o mercado, aumentando a concentração entre as maiores, incluindo Rio Tinto e BHP Billiton, isso não deverá levar a uma recuperação dos preços, pois o crescimento da oferta continuará superando a expansão da demanda "numa razão de 3 por 1" no período previsto, afirmou o banco.