O dólar fechou esta terça-feira em queda frente ao real pelo terceiro dia consecutivo, ainda influenciado pelo resultado do primeiro turno das eleições presidenciais. A moeda norte-americana fechou em baixa de 1%, cotada a R$ 2,4023. Na última quinta, o dólar chegou a R$ 2,49, maior cotação desde 2008. Contudo, desde sexta, a divisa dos Estados Unidos vem registrando queda, e acumulada de 3,6%.
Com mais um dia positivo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) pareceu não se importar com o anúncio da previsão de crescimento do Brasil de 0,3% dado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça. A bolsa paulista terminou a o dia em alta pelo quarto pregão consecutivo, impulsionada principalmente pelo cenário eleitoral brasileiro, que espera o anúncio oficial sobre quem a candidata Marina Silva (PSB) irá apoiar no segundo turno - o candidato do PSDB, Aécio Neves, ou a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT). O Ibovespa, principal indicador da bolsa, subiu 0,56%, aos 57.436 pontos.
Na semana, a bolsa de valores já acumula avanço de 5,31% e no mês, de 6,14%. No ano, há valorização de 11,51%. Ações da Petrobras e do Banco do Brasil, que dispararam na véspera, fechando com ganho de mais de 10%, mantiveram valorizadas nesta terça, com ganhos durante o dia de até 7%. O fechamento dos papéis da Petrobras ficou em alta de mais de 3% e do Banco do Brasil acima de 4%.