Os custos com mão-de-obra na construção civil ficaram estáveis (0,0%) na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro, pelo segundo mês consecutivo, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na mesma prévia de igual indicador no mês anterior, a mão-de-obra também não tinha apresentado variação.
Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou desaceleração, passando de 0,43% na segunda prévia de setembro para 0,31% na segunda prévia de outubro. Como resultado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) reduziu a taxa de 0,20% na prévia do mês passado para +0,15% na prévia divulgada nesta segunda-feira, 20.
Entre as maiores influências positivas para o resultado da segunda prévia de outubro estão tubos e conexões de PVC (1,58%), tijolo/telha cerâmica (0,80%), tubos e conexões de ferro e aço (1,11%), esquadrias de alumínio (0,87%) e ferragens para esquadrias (1,18%). Na direção oposta, os principais impactos negativos foram de massa de concreto (-0,27%), tinta à base de PVA (-0,33%), argamassa (-0,06%), vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,02%) e tinta a óleo (-0,20%).