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Estado de Minas

Rombo nas contas do país é o maior para o mês de setembro

Resultado das transações correntes seguiu negativo em setembro ao registrar um déficit de US$ 7,907 bilhões


postado em 24/10/2014 11:54 / atualizado em 24/10/2014 13:57

O resultado das transações correntes seguiu negativo em setembro ao registrar um déficit de US$ 7,907 bilhões, de acordo com informação do Banco Central, nesta sexta-feira. O saldo negativo ficou dentro das previsões coletadas pelo AE Projeções, que iam de um saldo negativo de US$ 4,9 bilhões a US$ 8,1 bilhões - a mediana estava em US$ 7,3 bilhões. O déficit é o pior saldo para o mês desde o início da série histórica, realizada pelo BC desde 1947.

O maior resultado negativo dessa conta em um mês de setembro até então havia sido observado em 1998, quando ficou em US$ 4,837 bilhões. Desde 2007, o Brasil não registra superávit em conta corrente em um mês de setembro. Na ocasião, o saldo ficou positivo em US$ 548 milhões. O déficit apresentado hoje pelo BC é o quarto maior do ano, perdendo para os resultados negativos vistos em janeiro (US$ 11,522 bilhões), fevereiro (US$ 7,385 bilhões) e abril (US$ 8,275 bilhões).


Nos nove primeiros meses do ano, o déficit em conta corrente está em US$ 62,730 bilhões, o que representa 3,72% do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão do BC para o período, apresentada no mês passado, era de um saldo negativo de US$ 6,7 bilhões. Já no acumulado dos últimos 12 meses até setembro de 2014, o saldo negativo está em US$ 83,557 bilhões, o equivalente a 3,70% do PIB. Em setembro, o saldo da balança comercial foi negativo em US$ 940 milhões, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 4,708 bilhões. A conta de renda também ficou deficitária no mês passado em US$ 2,392 bilhões.

IED

Já os Investimentos Estrangeiros Direto (IED) somaram US$ 4,214 bilhões em setembro, resultado que ficou abaixo dos US$ 4,770 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Foi o mais baixo desde junho, quando ficou em US$ 3,924 bilhões. O resultado do IED de setembro também é o menor para o mês desde 2009, quando ficou em US$ 1,816 bilhão, segundo números do Banco Central. O resultado do mês passado ficou no entanto acima da estimativa apresentada pelo chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, de US$ 3 bilhões.

Os aportes externos voltados ao investimento produtivo também ficaram dentro das estimativas do mercado financeiro colhidas pelo AE Projeções, que iam de US$ 2,8 bilhões a US$ 5,8 bilhões, com mediana de US$ 3,4 bilhões.

No acumulado do ano até o mês passado, o IED soma US$ 46,215 bilhões, o equivalente a 2,74% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 43,747 bilhões (2,62% do PIB). No últimos 12 meses até setembro, o IED está em US$ 66,464 bilhões, o que corresponde a 2,94% do PIB.

Ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras registrou um saldo positivo de US$ 660 milhões em setembro. No mesmo período do ano passado essa conta estava positiva em US$ 2,228 bilhões. No acumulado deste ano até setembro, o saldo está em US$ 11,304 bilhões, maior do que o total de US$ 9,657 bilhões vistos em igual período do ano passado. As aplicações em ações negociadas no País concentraram todo saldo, já que as negociadas no exterior (como ADRs) registraram um saldo negativo de US$ 1 milhão.


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