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Estado de Minas

Após reeleição de Dilma, dólar sobe 3,21% a R$ 2,5359 e Bovespa cai 3,33% nesta 2ª

Petrobras despenca 13% e BB cai 8%. Expectativa para esta segunda-feira, é de reação negativa nos mercados de ações e câmbio


postado em 27/10/2014 10:01 / atualizado em 27/10/2014 17:24

O dólar opera em forte alta ante o real nesta segunda-feira depois que a presidente Dilma Rousseff (PT) foi  reeleita para um segundo mandato. Por volta das 14h19, a moeda norte-americana avançava 3,21%, cotada a R$ 2,5359 para a venda. Por volta das 11h, a divisa  avançava 2,95%, cotada R$ R$ 2,529. Minutos antes, atingiu o patamar de R$ 2,56, a máxima desde 2008. Logo na abertura dos negócios, o dólar chegou a disparar mais de 4%. Na sexta, o real fechou com alta de 1,99%, e a bolsa ganhou 2,42%, depois de acumular uma queda de 6,7% durante a semana.

Também influenciada pela reeleição de Dilma Rousseff, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caía 6% na abertura do pregão nesta segunda-feira. Pouco depois da abertura, a bolsa desabava 6%, a 48.823 pontos.  Por volta das 14h34, a Bovespa operava em queda de 3,33% a 50.212 pontos. Destaque para as ações da Petrobras, alvo de denúncias de corrupção - que registravam queda em torno de 13%. Já os papéis do Banco do Brasil recuavam 8%.


A reeleição da presidente foi um balde de água fria no movimento de alta da Bolsa, registrado na sexta-feira, na avaliação de André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. A expectativa de Perfeito para esta segunda-feira, é de reação negativa nos mercados de ações e câmbio. Na sexta, o Ibovespa subiu 2,42%, 51.940 aos pontos.

Perfeito pondera que o comportamento do dólar, das ações e de índices hoje exige atenção triplicada por causa do investidor. Ele lembra que a combinação de Ibovespa em queda e a moeda norte-americana em alta resulta em uma maior atratividade do índice em dólar para o investidor estrangeiro. "Se a bolsa cai e o dólar sobe muito, é preciso lembrar que o Ibovespa em dólar vai ficar bem barato", diz o economista.

Além da questão doméstica, a Bolsa de valores poderá sofrer influência negativa do mercado acionário externo. Por volta das 8h25, as principais bolsas europeias caíam. Londres, Frankfurt, Milão, entre outras, operavam com sinal negativo.

Na avaliação de Perfeito, a primeira medida da presidente que seria capaz de reduzir o nervosismo dos investidores é anunciar "um governo de transição dela mesmo". "A Dilma precisaria admitir que tem erros na condução da política econômica e que quer mudar. Para fazer isso de forma organizada, o ideal seria, ainda nessa semana, anunciar um governo de transição e indicar seu novo ministro da Fazenda", afirma o economista.

(Com agências)


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