O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,65% em setembro (o equivalente a R$ 2,181 bilhões), atingindo R$ 2,183 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 2,169 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 26,88 bilhões no mês passado.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,19% e fechou o mês em R$ 2,079 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 10,76% maior, somando R$ 104,48 bilhões em setembro.
A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 25,91% em agosto para 26,21% em setembro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,47 anos em agosto para 4,50 anos em setembro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,83% ao ano em agosto para 11,54% ao ano em setembro.
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 40,74% em agosto para 41,84% em setembro e ficou dentro da banda de 40% a 44% estabelecida pelo Plano Anual de Financiamento (PAF). Os papéis remunerados pela inflação também aumentaram a fatia, de 34,81% para 35,07%. Esses títulos também ficaram dentro do intervalo do PAF, que vai de 33% a 37%.
Os títulos atrelados à Selic caíram para 18,36% do estoque da DPF em setembro, ante 20,21% em agosto, e voltaram para o intervalo do PAF, que vai de 14% a 19%. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,24% em agosto para 4,72% em setembro e também ficaram dentro da banda, que vai de 3% a 5%.
Os estrangeiros aumentaram mais uma vez a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em setembro. A participação dos investidores estrangeiros no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 18,80% em agosto para 19,32% em setembro, somando R$ 401,69 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 390,16 bilhões.
A categoria das instituições financeiras teve pequena queda na participação do estoque da DPMFi de 28,43% em agosto para 28,22% em setembro. Os Fundos de Investimentos também reduziram a fatia de 21,21% para 20,48%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 3,98% para 4,04%.