Em Minas Gerais, a expectativa é que o setor acompanhe o crescimento do Brasil, chegando a 70%, segundo o Sindicato dos Esteticistas do Estado de Minas Gerais (Sindes-MG), se mantendo como o terceiro maior mercado do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo Maria de Fátima Pereira Lima, consultora de mercado, esteticista e curadora do 1º Congresso Científico Internacional de Estética e da Feira Estétika, que aconteceu em Belo Horizonte em outubro, nos últimos anos, o setor de estética cresceu acima da média do Brasil, na frente de vários setores que tiveram que colocar o pé no freio em meio a uma economia de recessão.
Especialistas de mercado acreditam que o crescimento foi alavancado pelo aumento da renda da família brasileira, a inserção da mulher no mercado de trabalho e como chefe de família e a ascensão da classe C. Junto, veio a legalização da profissão, que ocorreu há dois anos. “Antes, você aprendia as técnicas, a profissão, com a mãe ou algum conhecido e já podia exercer. Hoje, as pessoas precisam fazer o curso técnico ou superior para poder ser reconhecidas e entrar no mercado”, afirma Maria de Fátima.
De olho no aumento da demanda pelos serviços, a esteticista Adriana Esteves deixou de atender os clientes em casa e abriu a clínica Vila Algarve, no Bairro Cidade Nova, há quatro meses, oferecendo variados serviços, desde manicure e pedicure até clareamento de pele e lipo sem corte. A expectativa é registrar um crescimento de cerca de 30% neste ano, 20% a mais do que o registrado no ano passado, quando ela atendia os clientes em casa. “Esse ano está melhor para o negócio, pois os clientes estão gastando mais. É como se os tratamentos fossem uma terapia e, além de estarem bonitos, com boa aparência, eles querem se sentir bem”, explicou.
NOVIDADES Entre os serviços que vêm conquistando o público que frequenta as clínicas de estética, est’ao o clareamento de pele, redução de gordura para ficar com a barriga mais sequinha sem muito esforço, o spa dos pés e das mãos, alongamento de unhas, esmaltes magnéticos, esmaltes em gel, inglesinha e francesinha inteligente (que duram aproximadamente 15 dias), decoração e adesivos nas unhas, massagem facial, entre outros. Segundo Adriana, aqueles clientes mais assíduos na clínica costumam gastar cerca de R$ 400 para serviços mais em conta como depilação e cabelo e entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil em serviços voltados ao cuidado com o corpo.
O Estado de Minas aproveitou a chegada da jogadora de vôlei e musa Mari Paraíba para perguntar aos atletas do Minas Tênis Clube o que eles fazem para cuidar da beleza. Assista: