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Estado de Minas CUSTO DE VIDA

Inflação desacelera em outubro para 0,42%, mas acumulado fica acima do teto do BC

Índice havia ficado em 0,57% em setembro. Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 6,59%, acima do teto do Banco Central


postado em 07/11/2014 09:24 / atualizado em 07/11/2014 10:46

Na capital mineira, a variação do preço da carne continua pressionando a inflação, apesar do aumento de outubro (1,99%) ter sido menor do que o de setembro (3,18%)(foto: EM/D.A/Press)
Na capital mineira, a variação do preço da carne continua pressionando a inflação, apesar do aumento de outubro (1,99%) ter sido menor do que o de setembro (3,18%) (foto: EM/D.A/Press)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,42% em outubro deste ano. A taxa é inferior às de setembro deste ano e de outubro do ano passado, que haviam sido 0,57% em ambos os períodos.

No entanto, o acumulado de 12 meses, a inflação é 6,59%, acima do teto da meta de inflação do governo federal, que é 6,5%. No ano, o IPCA acumula taxa de 5,05%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Belo Horizonte, a inflação ficou em 0,37% em outubro, ante 0,46% em setembro. Com isso, os resultados acumulados em 12 meses atingiram 6,34%.

Embora os alimentos tiveram inflação menos intensa em outubro deste ano (0,46%), na comparação com setembro (0,78%), o grupo continua como o de maior impacto sobre o IPCA do mês. Na capital mineira, a variação do preço da carne continua pressionando a inflação, apesar do aumento de outubro (1,99%) ter sido menor do que o de setembro (3,18%). No país, as carnes reduziram a alta de 3,17% para 1,46% no período.

Outros produtos importantes na cesta de consumo tiveram aumentos em outubro em Belo Horizonte, superiores aos de setembro, como o arroz (1,17% contra -0,30% em setembro) e os itens Hortaliças e verduras (0,97% contra 0,49% em setembro) e Frutas (1,89% contra 0,69% em setembro). Por outro lado o item Leites e derivados teve uma redução de preços de 1,28%.

No país, entre os alimentos que tiveram aumento de preços em outubro estão as frutas (1,7%), a cerveja (1,46%), o frango em pedaços (1,14%), refrigerante (0,98%), a cerveja fora de casa (0,88%), as carnes industrializadas (0,21%), o pão francês (0,19%) e a refeição (0,15%). Destaque ainda para o tomate, que saiu de uma queda de 9,42% em setembro para um aumento de 12,37% em outubro.

Transportes

Antes mesmo do reajuste anunciado pela Petrobras, de 3% sobre a gasolina nas refinarias, os combustíveis já ficaram mais caros ao consumidor em outubro. Tanto a gasolina quanto o etanol tiveram aumento de 0,18% no último mês, após registrarem queda em setembro. O recuo tinha sido de 0,07% sobre o litro da gasolina e de 0,01% sobre o litro do etanol.

Mas o encarecimento dos combustíveis foi compensado pela queda nos preços das passagens aéreas, que desacelerou o ritmo de aumento nos gastos com Transportes, de 0,63% em setembro para 0,39% em outubro. As tarifas aéreas subiram 1,94% no último mês, após a forte alta de 17,85% registrada em setembro. Outros itens que registraram taxas menores na passagem de mês foram o conserto de automóvel (de 1,35% em setembro para 0,92% em outubro) e automóvel novo (de 0,76% para 0,61%).

Os gastos com habitação também subiram menos em outubro (0,68%) do que em setembro (0,78%), mas, assim como os alimentos, tiveram um grande impacto na inflação oficial. Os demais grupos de despesa tiveram as seguintes altas: vestuário (0,62%), saúde e cuidados pessoais (0,39%), despesas pessoais (0,36%), artigos de residência (0,19%) e educação (0,11%). O grupo de despesas em comunicação teve queda de 0,05%. (Com agências)


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