O dólar fechou em alta frente ao real nesta quinta-feira, depois de passar a barreira dos R$ 2,60 durante os negócios, renovando a máxima desde 2005. Incertezas sobre o próximo ministro da Fazenda, que substituirá Guido Mantega, e a condução da política econômica no segundo mandato de Dilma Rousseff influenciaram na cotação da divisa. A moeda norte-americana subiu 1,20%, a R$ 2,5948. Foi o nono fechamento em alta em dez dias.
Por volta das 15h20, na máxima do dia, a cotação chegou a R$ 2,6045. Já às 15h45, a moeda norte-americana subia 1,28%, vendida a R$ 2,5970. Às 16h39, a divisa avançava 1,38% voltando ao patamar dos R$ 2,50, cotada a R$ 2,5995.
Na quarta-feira, o dólar renovou a máxima desde 2005 e subiu 0,25%, cotado a R$ 2,564. Foi a oitava alta nos últimos nove pregões. Na semana e no mês, há alta acumulada de 1,22% e 4,68%, respectivamente. No ano, a valorização é de 10,07%.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu a quinta-feira no campo positivo, mas mudou de direção no início da tarde e fechou o dia em baixa. A queda é menor diária desde o dia 29 de outubro, quando a bolsa despencou 2,45%.O Ibovespa, principal índice de ações, caiu 2,14%, a 51.846 pontos.
Os papeis da Petrobras aceleraram as perdas no final do pregão, com investidores cautelosos em relação ao balanço do terceiro trimestre da companhia. Na semana, o índice acumula perda de 2,59%, com três quedas em quatro pregões. No mês de novembro, a bolsa cai 5,09%, e em 2014, sobe 0,66%.