Praticamente oito em cada 10 cidades do estado obtiveram nota “baixa” ou “muito baixa” no chamado Índice de Competitividade dos Municípios Mineiros, um indicador que ajuda a avaliar a capacidade de cada localidade no fomento ao empreendedorismo. O ranking oscila de zero a 100 pontos e é dividido em cinco níveis de competitividade: muito baixa (até 20 pontos), baixa (de 20 a 40), média (de 40 a 60), alta (de 60 a 80) e muito alta (de 80 a 100). O estudo foi elaborado pelo Sebrae Minas por meio de análises de diversas planilhas do poder público e de empresas de economia mista.
A pesquisa mostra que 655 cidades do estado – o correspondente a 76,8% dos 853 municípios mineiros – conseguiram o máximo de 40 pontos, portanto, foram incluídas nos dois níveis mais baixos. A localidade com menor nota foi a pacata Sebutinha, no Vale do Mucuri, a 490 quilômetros de Belo Horizonte, com cerca de 11 mil habitantes. A liderança coube à capital (100 pontos), que figura no nível de competitividade muito alta. Uberlândia, com 82,37, e Nova Lima, com 80,4, são os outros dois municípios a pertencerem à faixa mais alta.
Oficialmente, o Sebrae batizou a pontuação de índice geral. O indicador leva em conta cinco subíndices. O primeiro deles é a performance econômica – abrange dados como a taxa de emprego e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita. O segundo é a capacidade de alavancagem do governo, grafia que engloba aporte público e a participação dos tributos na receita do município.
O terceiro é o suporte aos negócios, subíndice que leva em conta o número de bancos oficiais e a participação de trabalhadores qualificados. O penúltimo é o quadro social, que trata de temas como a expectativa de vida ao nascer, a mortalidade infantil e o analfabetismo. O último é a infraestrutura, cuja urbanização é uma das variáveis. Outras são o total de rodovias, ferrovias e aeroportos. O estudo completo e todas as variáveis dos subíndices podem ser consultados no em.com.br.
Os indicadores são baseados no Índice de Competitividade das Nações, do International Institute for Management Development (IMD), que mede a capacidade do país de criar e manter um ambiente competitivo para as empresas. Na prática, destaca o relatório do Sebrae Minas, “os cinco fatores (subíndices) permitem uma análise desagregada de cada cidade, micro e macrorregião, demonstrando quais são as principais vantagens e gargalos locais para o desenvolvimento dos negócios”.
“O índice permite conhecer as características dos municípios mineiros que estimulam ou afetam a competitividade das empresas. A partir desta análise podemos desenvolver estratégias de atuação do Sebrae Minas, sobretudo nas abordagens territoriais”, explica o diretor de Operações do Sebrae Minas, Fábio Veras. Ele acrescenta que a pesquisa faz parte do Programa Cidade Empreendedora, também do Sebrae Minas, cujo objetivo é apoiar os municípios na identificação e no estímulo às vocações empreendedoras.
Venussia Santos, analista de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, informa que a entidade já esperava por um número alto de cidades com notas baixas ou muito baixas. Citando uma célebre frase do escritor e médico Guimarães Rosa (1908-1967), ela lembra que “Minas são muitas”. “Todos os subíndices são fatores importantes para o desenvolvimento do negócio. A ideia é ver em qual deles o município está melhor ou pior para (que o Sebrae e poder público) possam atuar.”
MELHORIAS
O Sebrae elabora o índice desde 2010. Em relação à edição de 2013, destaques para os avanços de Divinópolis – a cidade do Centro-Oeste subiu da 10ª posição para a 8ª – e Pouso Alegre – o município do Sul de Minas saiu do 11º lugar para o 10º. “São localidades que apresentaram estruturas econômicas e institucionais favoráveis, como dinamismo econômico, incentivos governamentais e infraestrutura adequada para o surgimento de novos empreendimentos e estímulo à competitividade das empresas”, explica Fábio Veras, do Sebrae.
A pesquisa mostra que 655 cidades do estado – o correspondente a 76,8% dos 853 municípios mineiros – conseguiram o máximo de 40 pontos, portanto, foram incluídas nos dois níveis mais baixos. A localidade com menor nota foi a pacata Sebutinha, no Vale do Mucuri, a 490 quilômetros de Belo Horizonte, com cerca de 11 mil habitantes. A liderança coube à capital (100 pontos), que figura no nível de competitividade muito alta. Uberlândia, com 82,37, e Nova Lima, com 80,4, são os outros dois municípios a pertencerem à faixa mais alta.
Oficialmente, o Sebrae batizou a pontuação de índice geral. O indicador leva em conta cinco subíndices. O primeiro deles é a performance econômica – abrange dados como a taxa de emprego e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita. O segundo é a capacidade de alavancagem do governo, grafia que engloba aporte público e a participação dos tributos na receita do município.
O terceiro é o suporte aos negócios, subíndice que leva em conta o número de bancos oficiais e a participação de trabalhadores qualificados. O penúltimo é o quadro social, que trata de temas como a expectativa de vida ao nascer, a mortalidade infantil e o analfabetismo. O último é a infraestrutura, cuja urbanização é uma das variáveis. Outras são o total de rodovias, ferrovias e aeroportos. O estudo completo e todas as variáveis dos subíndices podem ser consultados no em.com.br.
Os indicadores são baseados no Índice de Competitividade das Nações, do International Institute for Management Development (IMD), que mede a capacidade do país de criar e manter um ambiente competitivo para as empresas. Na prática, destaca o relatório do Sebrae Minas, “os cinco fatores (subíndices) permitem uma análise desagregada de cada cidade, micro e macrorregião, demonstrando quais são as principais vantagens e gargalos locais para o desenvolvimento dos negócios”.
“O índice permite conhecer as características dos municípios mineiros que estimulam ou afetam a competitividade das empresas. A partir desta análise podemos desenvolver estratégias de atuação do Sebrae Minas, sobretudo nas abordagens territoriais”, explica o diretor de Operações do Sebrae Minas, Fábio Veras. Ele acrescenta que a pesquisa faz parte do Programa Cidade Empreendedora, também do Sebrae Minas, cujo objetivo é apoiar os municípios na identificação e no estímulo às vocações empreendedoras.
Venussia Santos, analista de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, informa que a entidade já esperava por um número alto de cidades com notas baixas ou muito baixas. Citando uma célebre frase do escritor e médico Guimarães Rosa (1908-1967), ela lembra que “Minas são muitas”. “Todos os subíndices são fatores importantes para o desenvolvimento do negócio. A ideia é ver em qual deles o município está melhor ou pior para (que o Sebrae e poder público) possam atuar.”
MELHORIAS
O Sebrae elabora o índice desde 2010. Em relação à edição de 2013, destaques para os avanços de Divinópolis – a cidade do Centro-Oeste subiu da 10ª posição para a 8ª – e Pouso Alegre – o município do Sul de Minas saiu do 11º lugar para o 10º. “São localidades que apresentaram estruturas econômicas e institucionais favoráveis, como dinamismo econômico, incentivos governamentais e infraestrutura adequada para o surgimento de novos empreendimentos e estímulo à competitividade das empresas”, explica Fábio Veras, do Sebrae.