Os preços dos alimentos básicos seguiram em alta no mês de novembro em Belo Horizonte, informou nesta terça-feira o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A alta foi de 0,67% no mês, passando de R$ 307,50 para R$ 309,56. Em relação a novembro do ano passado, houve queda de 0,41%, já nos primeiros onze meses do ano, queda de 0,86%.
Comparando com o mês anterior, os produtos que tiveram as maiores altas em novembro foram a batata (61,94%), o café (3,93%), o feijão (2,78%) e o açúcar (2,46%). Por outro lado, os preços que recuaram foram a banana (-7,44%), a carne (-1,68%), a farinha (-1,37%) e o leite (-1,1%).
Na variação em 12 meses, os produtos com maior elevação no preço médio foram o pão (9,74%), o café (7,15%), a carne (5,76%) e a banana (4,36%). Os produtos que apresentaram as maiores quedas em seu preço médio no período assinalado foram o feijão (-26,71%), a batata (-26,44%) e o óleo (-11,38%).
O Dieese ainda apurou que o salário mínimo do trabalhador que sustenta uma família de quatro pessoas para suprir gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, deveria ser de R$ 2.923,22, ou seja, 4,03 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724.
País
Segundo o Dieese, os preços aumentaram em 12 das 18 cidades. As maiores altas foram registradas em Brasília (5,86%), Aracaju (3,82%), Goiânia (2,90%) e Campo Grande (2,52%). As reduções ocorreram no Rio de Janeiro (-3,03%), Natal (-2,39%), Recife (-2,29%), Florianópolis (-1,86%), Salvador (-0,81%) e João Pessoa (-0,56%).
São Paulo foi a cidade onde foi apurado o maior valor para os produtos essenciais (R$ 347,96). O segundo maior custo foi observado em Florianópolis (R$ 346,61), seguido por Porto Alegre (R$ 342,62). Os menores valores médios para o conjunto de gêneros básicos foram verificados em Aracaju (R$ 241,72), Salvador (R$ 255,72) e Natal (R$ 258,93).