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Estado de Minas

Produtos natalinos variam até 400% em BH

Pesquisa do Procon também constatou que alguns produtos, como os panetones, estão mais caros em relação à pesquisa do ano passado


postado em 15/12/2014 13:02 / atualizado em 15/12/2014 14:26

Quilo da castanha de caju moída pode comprado por R$ 15 até R$ 85,99, variação de 473,27%(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Quilo da castanha de caju moída pode comprado por R$ 15 até R$ 85,99, variação de 473,27% (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Quem for às compras para o Natal vai encontrar preços que variam mais de 400% entre um estabelecimento e outro em Belo Horizonte. O alerta é do Procon Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que coletou os preços de itens como panetones, castanhas, bebidas, frutas e conservas. Os levantamentos foram realizados entre os dias 3 e 12 de dezembro no comércio da capital.

As maiores diferenças de preços foram encontradas na castanha de caju moída, cujo quilo pode ser comprado por R$ 15 até R$ 85,99, variação de 473,27% e na ameixa seca sem caroço, que apresentou variação de 470,84%, negociadas entre R$ 11,90 e R$ 67,93.

A pesquisa do Procon também constatou que alguns produtos estão mais caros em relação à pesquisa do ano passado. É o caso do grupo frutas cristalizadas, castanhas e conservas, que registraram aumento médio de 21%. Já os panetones e chocotones tiveram aumentos médios entre 6% e 7,67%, respectivamente. Segundo o levantamento, as maiores altas ocorreram nos chocotones da marca Arcor, em torno de 29% em relação a 2013. Já o Nestlé Prestígio ficou em média 14,24% mais barato.

No caso das frutas frescas, as maiores baixas foram encontradas nos preços da lichia (-21,66%) e da nectarina (-6,85%). Por outro lado, os principais aumentos estão nos preços do pêssego importado (36,91%) e do kiwi (26,10%). Entre as frutas frescas, o levantamento encontrou variações superiores a 150% para um mesmo produto, dependendo do estabelecimento visitado.

Bebidas Este ano, dos 85 itens analisados, a cerveja foi a que registrou o maior aumento, com 54,57% em relação aos preços médios do ano anterior. Os demais grupos, como vinhos, espumantes e whisky, entre outros, receberam reajustes inferiores a 6%. Mesmo assim, para esses, as variações entre um estabelecimento e outro podem chegar a 100%.O Procon Assembleia aconselha que o consumidor prepare sua lista com antecedência e compre nos locais onde os preços estão mais baixos, sempre atentando para a qualidade dos produtos.


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