A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu autorização para a fusão da Vivo com a GVT, mas determinou que a nova companhia mantenha os planos dos usuários da GVT por até 18 meses. A Vivo não poderá reduzir a cobertura atual da GVT. E também terá de apresentar um plano de expansão em 90 dias para alcançar pelo menos mais 10 cidades no país.
Em setembro, a francesa Vivendi, controladora da GVT, vendeu a companhia para os espanhóis da Telefónica em um acordo avaliado em 7,2 bilhões de euros (cerca de US$ 9 bilhões). A Telefónica também é a maior acionista da TIM, mas pretende fundir a GVT com a Vivo no Brasil. A GVT atua em 153 cidades com pacotes de telefonia fixa, internet acima de 15 Mbps e TV. Conta com 1,5 milhão de clientes no país. A aprovação na Anatel ocorreu ontem. A fusão ainda terá que ser autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).